Cidade de Medellín: São Paulo, Rio de Janeiro, Cidade do México e Bogotá estiveram abaixo da média em nível mundial (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2014 às 21h46.
São Paulo - As cidades de Medellín, na Colômbia, e Santiago, no Chile, foram apontadas como as melhores cidades latino-americanas para se viver em um estudo global divulgado nesta terça-feira pela multinacional do setor tecnológico Indra, empresa com grande atuação na região.
A pesquisa, realizada em nível global em 234 cidades de 32 países com mais de 2 mil pessoas, perguntou aos entrevistados sobre suas percepções em matéria de serviços oferecidos e qualificados com parâmetros de desenvolvimento sustentável e de uso da tecnologia na administração pública.
Entre as latino-americanas, Medellín, a segunda maior metrópole da Colômbia, obteve uma pontuação igual ou superior a de outras cidades da região em todos os seus serviços, com o nível de desenvolvimento sustentável como o mais alto (7,8 pontos) e o de segurança como o mais baixo (6,1).
Já Santiago do Chile se destacou nos serviços de saúde, no uso da tecnologia na administração pública (área conhecida como 'e-administração') e na limpeza urbana, com uma média superior a das demais cidades.
O relatório parcial do estudo apontou que São Paulo, Rio de Janeiro, Cidade do México e Bogotá estiveram abaixo da média em nível mundial, no qual algumas capitais europeias, como Roma, também obtiveram uma qualificação baixa.
Em nível europeu, Lisboa apresentou o melhor desempenho, enquanto outras cidades, como Barcelona e Madri, também tiveram grande destaque.
Barcelona, por exemplo, conseguiu 7,2 pontos em matéria de segurança - o mais alto - e 5,7 em 'e-administração', o seu menor índice.
O estudo também reuniu as propostas de cidadania em matéria de 'e-administração', como campanhas para capacitar os cidadãos a utilizarem ferramentas tecnológicas para trazer melhoras aos serviços públicos.
Sobre desenvolvimento sustentável, os cidadãos consultados consideraram como aspectos prioritários o fortalecimento das energias renováveis, a implementação de mecanismos para avaliar o consumo energético das cidades e prêmios para incentivar a eficiência e substituir a iluminação pública, entre outros aspectos.