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May tem vantagem reduzida a 2 semanas da eleição, diz pesquisa

O partido de May tem 43% das intenções de votos, um sinal de que a eleição pode ser mais acirrada do que previamente imaginado

Theresa May: o Reino Unido suspendeu campanhas após o ataque na segunda-feira (Andrew Yates/Reuters)

Theresa May: o Reino Unido suspendeu campanhas após o ataque na segunda-feira (Andrew Yates/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de maio de 2017 às 20h07.

Londres - A oposição britânica, o Partido Trabalhista, diminuiu a vantagem dos conservadores da primeira-ministra Theresa May para 5 pontos, a menos de duas semanas para a eleição nacional, de acordo com a primeira pesquisa de opinião publicada desde um ataque suicida que matou 22 pessoas.

Em um sinal de que a eleição pode ser mais acirrada do que previamente imaginado, a YouGov informou nesta quinta-feira que o partido de May tinha 43 por cento, 1 ponto percentual a menos comparado com uma semana antes, enquanto o Trabalhista cresceu 3 pontos, indo para 38 por cento.

A pesquisa de opinião anterior da YouGov havia dado uma vantagem de 9 pontos para May.

O Reino Unido suspendeu campanhas políticas para a eleição de 8 de junho após o ataque na noite de segunda-feira em Manchester.

Pesquisas haviam colocado os conservadores de May no caminho para uma grande vitória após ela pedir a eleição antecipada em abril, mas sua vantagem caiu nos dias antes do ataque, quando foi forçada a recuar em uma proposta-chave para a reforma da assistência social.

Anthony Wells, da YouGov, disse que May e seu partido foram atingidos pelos resultados do lançamento do manifesto, mas disse ser difícil determinar o impacto do ataque suicida na campanha eleitoral.

Quando olhando para os índices de favoritismo pessoal de May, a pesquisa indicava os índices de May crescendo em 1 ponto nos dias recentes, enquanto o apoio ao líder trabalhista, Jeremy Corbyn, caiu 8 pontos.

"Tem sido dias extremamente incomuns em uma campanha eleitoral, indiscutivelmente diferente de qualquer outra na história", disse Wells.

A pesquisa com 2.052 pessoas foi conduzida para o jornal Times, entre os dias 24 e 25 de maio.

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