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May nomeia novo líder conservador e mantém ministro do Brexit

Premiê britânica promoveu a reformulação de governo mais significativa desde que chegou ao poder em julho de 2016

Theresa May: remodelação acontece antes do começo da segunda rodada de negociações com Bruxelas sobre o Brexit (Jeff Overs/Reuters)

Theresa May: remodelação acontece antes do começo da segunda rodada de negociações com Bruxelas sobre o Brexit (Jeff Overs/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de janeiro de 2018 às 14h49.

Londres - A primeira-ministra britânica, Theresa May, nomeou nesta segunda-feira o parlamentar Brandon Lewis como novo presidente do Partido Conservador e ministro sem pasta e manteve David Davis como responsável para o "Brexit", a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Em sua conta no Twitter, a chefe do governo britânico informou que David Lidington, antigo secretário de Estado para a Europa e ex-líder na Câmara dos Comuns, será chanceler do ducado de Lancaster, com categoria ministerial, assim como secretário de Estado para Escritório do Gabinete.

Lidington substitui neste segundo cargo Damian Green, homem de confiança de May, que pediu demissão em dezembro do ano passado após um escândalo pela descoberta de material pornográfico em seu computador do parlamento em 2008.

Segundo os meios de comunicação britânicos, não está previsto que a primeira-ministra nomeie alguém para o posto de primeiro secretário de Estado que também era ocupado por Green, e que equivalia ao posto de vice-primeiro ministro.

Como se esperava, a líder conservadora confirmou nos seus postos os ministros Philip Hammond, que continua à frente de Economia; Amber Rudd, que segue como titular de Interior, e Boris Johnson, no Ministério de Relações Exteriores.

Sajid Savid continuará dirigindo o Ministério de Comunidades e o governo local, mas com o acréscimo da pasta de Moradia, enquanto ainda não se anunciou o novo responsável para a Irlanda do Norte, depois da renúncia, por razões de saúde, de James Brokenshire.

Esta é a reformulação de governo mais significativa realizada por May desde que chegou ao poder em julho de 2016, ainda que tenha mantidos os titulares das pastas mais estratégicas.

A remodelação, destinada a revitalizar o Executivo após vários meses de escândalos e desavenças internas, acontece antes do começo da segunda rodada de negociações com Bruxelas, que se centrará na futura relação comercial e de segurança entre o Reino Unido e o bloco europeu.

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