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May e Trump concordam em manter sanções contra a Rússia

May disse que as sanções à Rússia devem continuar e afirmou que essa posição também será mantida dentro da União Europeia

May e Trump: "É muito cedo para falar sobre isso", afirmou Trump durante a entrevista coletiva (Kevin Lamarque/Reuters)

May e Trump: "É muito cedo para falar sobre isso", afirmou Trump durante a entrevista coletiva (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 17h55.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que ainda é cedo para falar sobre a possibilidade de o país retirar as sanções impostas à Rússia, enquanto a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, defendeu que as punições ao Kremlin devem continuar.

"É muito cedo para falar sobre isso", afirmou Trump durante uma entrevista coletiva conjunta com May, a primeira visita oficial que o líder recebe na Casa Branca desde a posse na última semana.

A previsão é Trump converse pela primeira vez com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, amanhã.

"Não o conheço pessoalmente, mas espero que tenhamos uma relação fantástica", afirmou Trump sobre Putin, garantindo que quer colaborar com Moscou na luta contra o Estado Islâmico (EI).

May disse que as sanções à Rússia devem continuar e afirmou que essa posição também será mantida dentro da União Europeia.

O Reino Unido, porém, deve deixar o bloco antes do fim de 2019 depois da vitória do "Brexit" no referendo do ano passado.

Apesar de concordar com May que as sanções econômicas contra a Rússia devem ser mantidas, Trump ressaltou em várias ocasiões que cogita retirá-las se o Kremlin colaborar com a Casa Branca.

Os EUA e a União Europeia impuseram sanções econômicas em 2014 contra a Rússia, que foram reforçadas em rodadas sucessivas, devido à anexação da península da Crimeia e do apoio do Kremlin aos separatistas do leste da Ucrânia.

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