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May diz que ataque com armas químicas na Síria é "desprezível"

A chefe do governo sustentou que todos os que estão apoiando o governo de Assad deveriam usar sua influência para "conter os bombardeios"

Theresa May: o governo sírio nega as acusações de envolvimento (Dan Kitwood/Pool/Reuters)

Theresa May: o governo sírio nega as acusações de envolvimento (Dan Kitwood/Pool/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de abril de 2017 às 10h54.

Londres - A primeira-ministra britânica, Theresa May, tachou nesta quinta-feira de "desprezível" o suposto ataque com armas químicas na Síria, no qual morreram mais de 80 pessoas.

As declarações da líder britânica foram feitas hoje durante uma visita a Nottinghamshire (norte da Inglaterra), onde afirmou que, se "for demonstrado que o ataque foi perpetrado pelo regime de Bashar Al-Assad", mostrará a "barbárie" de atuação do regime.

A chefe do governo sustentou que nesse caso "todos os que estão apoiando o governo de Assad, incluindo a Rússia", deveriam usar sua influência para "conter os bombardeios" e que o governo sírio deixe "de tratar sua gente de uma forma tão horrível".

Além disso, a primeira-ministra afirmou que a Organização para a Proibição das Armas Químicas "investigará o ocorrido em breve e acabará com as todas as dúvidas".

May fez estas declarações depois que o governo americano se uniu às acusações de que o bombardeio foi perpetrado pelo regime sírio, embora Moscou -aliado-chave de Assad- manteve que este aconteceu após o bombardeio de um avião sírio a um estoque de armas químicas dos rebeldes.

Por sua vez, o governo sírio nega as acusações e seu ministro das Relações Exteriores, Walid Muallem, reiterou hoje em Damasco que o Exército de seu país "não usou e nem usará nunca" armas químicas.

Na terça-feira, mais de 80 pessoas perderam a vida após serem alvo de um bombardeio com agentes químicos na cidade setentrional síria de Khan Shaykhun.

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