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May condena veemente lançamento de míssil norte-coreano

A líder do Reino Unido voa hoje a Tóquio, onde se reunirá nos próximos três dias com o seu colega japonês, Shinzo Abe

May viu a ação da Coreia do Norte como uma "provocação imprudente" (Ben Stansall/Reuters)

May viu a ação da Coreia do Norte como uma "provocação imprudente" (Ben Stansall/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de agosto de 2017 às 11h50.

Londres - A primeira-ministra britânica, Theresa May, condena "nos termos mais enérgicos" o lançamento do míssil norte-coreano que sobrevoou o Japão, mas manterá seus planos de viagem a esse país, confirmou nesta terça-feira uma porta-voz do Governo de Londres.

A líder conservadora voa hoje a Tóquio, onde se reunirá nos próximos três dias com o seu colega japonês, Shinzo Abe.

A viagem da política "tory" coincide com o lançamento hoje por parte de Pyongyang de um míssil balístico que sobrevoou o território japonês e caiu ao oeste do litoral da ilha de Hokkaido, no Oceano Pacífico.

Segundo uma porta-voz de Downing Street - residência e escritório oficial da primeira-ministra -, May viu a ação da Coreia do Norte como uma "provocação imprudente".

Durante um encontro realizado hoje com jornalistas em Westminster - a sede do Parlamento britânico -, essa mesma porta-voz apontou que representantes dos Governos britânico e japonês estiveram "em constante contato" perante a visita da política.

"Continuamos com a viagem e os nossos planos não mudaram em absoluto", assegurou hoje essa fonte, para acrescentar que May está "horrorizada" perante a "provocação imprudente" da Coreia do Norte e "condena esses testes ilegais nos termos mais enérgicos".

"Desde nossa perspectiva, estamos determinados a continuar com o nosso trabalho com os nossos parceiros internacionais a fim de manter a pressão sobre a Coreia do Norte", disse.

Além disso, durante os próximos três dias, a primeira-ministra britânica "terá muito tempo para departir sobre a Coreia do Norte, e de outros temas, com o premiê Abe", acrescentou a fonte.

Após o lançamento norte-coreano, os EUA, a Coreia do Sul e Japão solicitaram uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU.

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