Paris - O mau tempo foi provavelmente a causa da queda do voo da Air Algérie no Mali, no oeste da África, no qual morreram todas as 116 pessoas a bordo, disseram autoridades francesas nesta sexta-feira.
Investigadores no local do desastre no norte do Mali concluíram que o avião se partiu quando atingiu o solo, disseram, sugerindo que isso indica ser improvável ter sido alvo de um atentado.
"Soldados franceses que estão na área começaram a investigação. Infelizmente não há sobreviventes", disse o presidente francês, François Hollande, a repórteres nesta sexta-feira. Uma coluna de 100 soldados e 30 veículos das forças francesas estacionadas na região chegou ao local na manhã desta terça-feira para proteger a área da queda, perto da cidade de Gossi, no norte malinês, e recuperar os corpos, informou uma autoridade do Ministério da Defesa.
Hollande disse que uma das caixas-pretas com os dados do voo já havia sido encontrada e será analisada rapidamente.
"Os destroços do avião estão concentrados em uma área pequena, mas ainda é muito cedo para tirar conclusões", declarou Hollande sobre a aeronave, que levava 51 cidadãos franceses e se espatifou perto de Burkina Fasso, de onde partira.
"Há teorias, especialmente o tempo, mas nós não estamos excluindo nenhuma teoria", acrescentou.
Autoridades da aviação perderam contato com o voo AH5017 menos de uma hora depois de decolar rumo à Argélia, por volta de 1h55 GMT (22h55 em Brasília) na terça-feira, depois que o piloto fez uma solicitação de mudança de curso por causa do mau tempo.
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1. Proibido voar
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São Paulo - A tragédia com o voo MH17 da
Malaysia Airlines na Ucrânia foi a mais mortal entre todos os casos de aviões civis abatidos em pleno voo. Muita gente ficou se perguntando por que voos comerciais estavam passando por aquela região da
Ucrânia e Rússia ou por que não havia nenhum tipo de restrição. Mas será que outras
zonas de conflito no mundo também não estão sob vigilância? Será que todos os voos podem passar por ali? A resposta é não. A Federal Aviation Administration (FAA), órgão que controla a aviação nos Estados Unidos, mantém uma lista que alerta para o perigo de se voar sobre certas regiões. As recomendações emitidas são chamadas de Notams (Notices to Airman). Atualmente, entre os espaços proibidos ou restritos, são 14 regiões. As zonas vermelhas proíbem qualquer operação na região. As zonas amarelas alertam para situações de alto risco. Apesar de não ser proibida, os EUA
já tinham alertado para o perigo da Ucrânia aos seus pilotos e companhias aéreas. Conheça, a seguir, as 14 regiões altamente perigosas para voos:
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2. 1. Dnepropetrovsk
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2/15 (Maxim Zmeyev/Reuters)
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3. 2. Simferopol
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3/15 (Maxim Zmeyev/Reuters)
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4. 3. Iraque
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4/15 (REUTERS/Alaa Al-Marjani)
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5. 4. Coreia do Norte
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5/15 (Kyodo/Reuters)
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6. 5. Norte da Etiópia
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6/15 (John Lavall/Wikimedia Commons)
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7. 6. Líbia
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7/15 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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8. 7. Afeganistão
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8/15 (Wakil Kohsar/AFP)
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9. 9. Irã
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9/15 (kamshots / Flickr Commons)
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10. 10. Mali
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10/15 (KENZO TRIBOUILLARD/AFP/Getty Images)
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11. 11. Quênia
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11/15 (AFP)
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12. 12. Região do Sinai
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12/15 (Getty Images)
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13. 13. Síria
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13/15 (Khaled Khatib/AFP)
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14. 14. Iêmen
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14/15 (Khaled Abdullah/Reuters)
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15. Agora conheça 11 tragédias da aviação
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15/15 (Richard Heathcote/Getty Images)