Marrocos: no início do mês, a Fifa declarou o adiamento do processo de escolha da sede da Copa do Mundo 2026 (Thinkstock/Danpixel)
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2015 às 06h26.
Rabat - A federação de futebol do Marrocos negou neste domingo as acusações de que o país teria pago propina a um executivo da Fifa durante a candidatura mal sucedida à sede da Copa do Mundo de 1998.
Autoridades dos EUA estão investigando denúncias de corrupção na Fifa, entidade máxima do futebol mundial, ao passo que promotores da Suíça anunciaram um inquérito criminal para investigar as candidaturas às Copas de 2018 e 2022, que acabaram nas mãos de Rússia e Catar respectivamente.
A França sediou a edição de 1998 do torneio, mas documentos obtidos pelos investigadores norte-americanos contêm acusações de promotores dando conta de um suposto pagamento de propina do Marrocos ao executivo Jack Warner, de Trinidad e Tobago, pertencente à Fifa.
Warner negou esta e outras acusações contra ele e disse que teme por sua vida, afirmando ainda que vai dizer aos investigadores tudo o que ele sabe sobre corrupção na Fifa.
"Marrocos nega categoricamente todas as caluniosas acusações contra os membros do organizador comitê do país para a Copa do Mundo de 1998", disse, em comunicado, a federação marroquina de futebol, conhecida por suas iniciais FRMF, na sigla em francês, de acordo com a agência estatal de notícias MAP.
"A respeito de seus esforços, Marrocos merecia melhor tratamento em vez de receber tendenciosos e infudados rumores", prosseguiu o comunicado.
No início do mês, a Fifa declarou o adiamento do processo de escolha da sede da Copa do Mundo 2026, e autoridades suíças apreenderam computadores da entidade máxima do futebol mundial que, segundo uma fonte, incluíam registros esclarecedores sobre as candidaturas às Copas de 2018 e 2022.