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Marrocos desmantela nova célula terrorista leal ao EI

Esta célula, integrada por três pessoas (dois homens e uma mulher), estava ativa em Fez, Casablanca e Ulad Taima


	Fez, no Marrocos: segundo relatório recente, 1.505 marroquinos viajaram para Síria e Iraque para lutar em diferentes grupos terroristas
 (Divulgação / Trivago / Maman Voyage – Flickr)

Fez, no Marrocos: segundo relatório recente, 1.505 marroquinos viajaram para Síria e Iraque para lutar em diferentes grupos terroristas (Divulgação / Trivago / Maman Voyage – Flickr)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 09h42.

Rabat - A Polícia do Marrocos desmantelou uma nova célula jihadista leal ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) que operava em várias cidades do país, informou nesta quinta-feira o Ministério do Interior do país em comunicado.

Esta célula, integrada por três pessoas (dois homens e uma mulher), estava ativa em Fez, Casablanca e Ulad Taima (centro e sul do país), segundo a nota, que informou que a operação policial entra no contexto das medidas preventivas perante qualquer ameaça terrorista.

"As investigações revelaram o total compromisso dos membros desta célula com a agenda subversiva do EI e de sua determinação de perpetrar perigosas operações terroristas no país", acrescentou a fonte.

É a terceira operação contra células terroristas nascentes que as autoridades marroquinas realizam nas últimas duas semanas, após o desmantelamento de uma rede terrorista ativa em Beni Melal no dia 16 de novembro e a detenção três dias antes de um suposto terrorista na cidade de Nador (norte).

Segundo um recente relatório do Ministério do Interior, 1.505 marroquinos viajaram para Síria e Iraque para lutar em diferentes grupos terroristas, dos quais 719 lutam com o EI.

Além disso, 405 combatentes jihadistas morreram nos locais de combate, 346 deles na Síria e o resto no Iraque.

Marrocos intensificou o controle de segurança para enfrentar a ameaça terrorista com o endurecimento da legislação antiterrorista, o desdobramento de forças especiais chamadas Hadar nos pontos estratégicos do país e a criação do Escritório Central de Investigações Judiciais (uma espécie de FBI marroquino).

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