Hassan Saada: A decisão o deixa fora da Olimpíada do ringue neste sábado, onde ele enfrentaria o turco Nadir Mehmet Unal (Reprodução/Facebook)
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2016 às 19h44.
Rio de Janeiro - A federação de boxe do Marrocos defendeu neste sábado a inocência "até que se demonstre o contrário" do pugilista Hassan Saada, acusado de assediar sexualmente duas garçonetes na Vila Olímpica dos Jogos do Rio.
"Nós na Federação Real Marroquina de Boxe (FRMB) declaramos que todo acusado é inocente até que se demonstre o contrário", disse a chefe da delegação dos pugilistas no Rio, Zubida Wissam, em uma declaração reproduzida pelo site da entidade.
Wisam ressaltou que dois outros pugilistas se encontravam no mesmo apartamento que Saada no momento no qual entraram as duas garçonetes e testemunharam que as portas de seus quartos estavam abertas e que não haviam ouvido "discussões ou queixas" por parte das mulheres.
A chefe da delegação acrescentou que o boxeador marroquino declarou que as duas mulheres passaram por seu quarto para pedir souvenires e depois foram embora.
Hassan Saada, de 22 anos, está detido provisoriamente em um presídio de Bangu pela denúncia apresentada pelas duas garçonetes que lhe acusam de assédio e tentativa de estupro.
A Justiça rejeitou o pedido de habeas corpus solicitado pelo boxeador marroquino, uma decisão que deixa fora da Olimpíada o desportista que deveria subir ao ringue neste sábado para enfrentar o turco Nadir Mehmet Unal.