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Mario Monti busca respaldo ao novo governo italiano no Senado

O novo Executivo deverá enfrentar um dos momentos mais complicados da economia da Itália, na mira dos mercados pela desconfiança gerada por suas contas públicas

Após dois dias de consultas com os partidos políticos e agentes sociais, Monti aceitou ontem perante o presidente italiano, Giorgio Napolitano, a Presidência do Executivo (Tony Gentile/Reuters)

Após dois dias de consultas com os partidos políticos e agentes sociais, Monti aceitou ontem perante o presidente italiano, Giorgio Napolitano, a Presidência do Executivo (Tony Gentile/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 05h16.

Roma - O novo primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, buscará nesta quinta-feira no Senado o voto de confiança para seu governo, e fará o mesmo na Câmara dos Deputados na sexta-feira, para conseguir o 'sim' definitivo.

A previsão é que Monti chegue ao Senado às 10h (de Brasília) para explicar seus planos de governo e pedir o respaldo dos senadores.

Após o discurso do novo primeiro-ministro haverá um debate no plenário e o voto de confiança deve ser dado, sem problemas, por volta das 17h30, dado o apoio quase unânime demonstrado pelas forças parlamentares nos últimos dias de consultas.

Na sexta-feira, Monti se apresentará perante a Câmara dos Deputados onde repetirá o trâmite.

Após dois dias de consultas com os partidos políticos e agentes sociais, Monti aceitou ontem perante o presidente italiano, Giorgio Napolitano, a Presidência do Executivo e anunciou os nomes de seus integrantes, todos tecnocratas.

Horas após aceitar o cargo, foi realizada a cerimônia de juramento de Monti como novo primeiro-ministro e dos membros de seu Gabinete, integrado por 12 ministros com pasta (três mulheres) e outros cinco sem pasta.

O novo Executivo deverá enfrentar um dos momentos mais complicados da economia da Itália, na mira dos mercados pela desconfiança gerada por suas contas públicas, com um endividamento de 120% do Produto Interno Bruto (PIB).

Silvio Berlusconi apresentou sua renúncia como primeiro-ministro no sábado passado, após aprovar no Parlamento italiano as primeiras reformas econômicas exigidas pela União Europeia, depois de ter constatado a perda de sua maioria absoluta dias antes na Câmara dos Deputados.

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