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Marina cresce em quatro regiões, mostra CNT/Sensus

Apesar do crescimento da candidata do PV, pesquisa mostra Dilma Roussef em vantagem para vencer no primeiro turno

Marina Silva teve 13,3% das intenções de votos na pesquisa (Arquivo)

Marina Silva teve 13,3% das intenções de votos na pesquisa (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A Pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada hoje (29), mostra que, na análise por regiões, o desempenho da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, apresentou um aumento nas intenções de voto. Em comparação com a pesquisa anterior, feita entre os dias 10 e 12 de setembro, Marina passou de 10,8% para 17,7% entre os eleitores das regiões Norte e Centro-Oeste.

No geral, Marina Silva apresentou crescimento de 2,7 pontos percentuais na pesquisa estimulada. Passou de 8,9% para 11,6%. José Serra caiu quase um ponto percentual. Na pesquisa anterior, estava com 26,4%. Agora, aparece com 25,6%. Dilma Rousseff apresenta redução de três pontos percentuais no índice na pesquisa estimulada. Passou de 50,5% para 47,5%.

No Nordeste, a candidata apresenta um aumento de seis pontos percentuais – passando de 4,5% para 10,5%. No Sul, o crescimento foi um pouco menor: de 8,9% para 9,3% e no Sudeste, uma ligeira queda, mas ainda dentro da margem de erro da pesquisa. Na pesquisa anterior, era de 11,2%, agora é de 10,9%.

A candidata do PT, Dilma Rousseff, apresentou redução nas intenções de voto em praticamente todas as regiões. No Norte e Centro-Oeste, a queda foi mais expressiva: passou de 47,6% para 40,9%. No Nordeste, a candidata caiu pouco mais de 7 pontos percentuais, passando de 69,2% para 62%. No Sul, se manteve praticamente estável, ficando em 34,3% contra 34,9% da pesquisa anterior e no Sudeste, está com 44,8%. Na pesquisa anterior, estava com 44,1%.

O candidato do PSDB, José Serra, também apresentou índice menor nas intenções de voto em relação à pesquisa anterior. A maior queda ocorreu nas regiões Norte e Centro-Oeste: 10 pontos percentuais. Passou de 33,3% para 23,8%. No Nordeste, manteve praticamente o mesmo percentual (caiu de 17,2% para 17%). No Sul, houve aumento de 3,3 pontos percentuais. Estava em 36,1% na pesquisa anterior e agora aparece com 39,4% dos votos. No Sudeste, estava com 26,9% e agora registra 27,2% dos votos.

De acordo com o presidente da CNT, Clésio Andrade, a queda nos índices de Dilma Rousseff e de José Serra e o aumento expressivo das intenções de voto em Marina Silva, se devem às denúncias relativas à Casa Civil e à Receita Federal, divulgadas nas últimas semanas. "Essa onda verde se deve às denúncias e aos ataques feitos entre os outros candidatos. Se os ataques surgem de um lado em direção a outro, quem ganha é quem está de fora", disse.

Mas, segundo Clésio, a pesquisa aponta que estas eleições, tecnicamente, podem ser resolvidas no primeiro turno. Dilma Rousseff aparece com 54,7% dos votos válidos. José Serra, com 29,5%, e Marina Silva, com 13,3%. "Para haver segundo turno, seria preciso tirar 4,7 pontos de Dilma Roussef, o que equivalem a 6,3 milhões de votos", explicou.

A pesquisa mostra ainda que a maior parte do eleitorado já definiu seu voto: 70,7% já sabem em quem vão votar. Ao contrário de 24,6%, que ainda estão indecisos. E com relação à expectativa de vitória, 74,1% dos entrevistados acreditam que Dilma Rousseff será a nova presidente do Brasil. Diferentemente dos 13,4% que apostam na vitória de José Serra e 2% acreditam na vitória de Marina Silva.

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