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Maria castiga costa sudeste dos EUA e Lee sobe para categoria 2

Especialistas preveem que o fenômeno se enfraquecerá nas próximas horas e pode regredir a tempestade tropical nesta quarta

Furacão: apesar da distância até o litoral, Maria é ainda um ciclone de grandes proporções (Courtesy NASA/NOAA GOES Project/Handout/Reuters)

Furacão: apesar da distância até o litoral, Maria é ainda um ciclone de grandes proporções (Courtesy NASA/NOAA GOES Project/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 11h32.

Miami (EUA) - A parte externa do furacão Maria, de categoria 1, castiga a costa sudeste dos Estados Unidos com fortes chuvas na Carolina do Norte, enquanto Lee se fortaleceu nesta madrugada nas águas do Atlântico e já é um ciclone de categoria 2, informou nesta terça-feira o Centro Nacional de Furacões (NHC).

Em seu último boletim, os especialistas do NHC indicam que Maria está a 305 quilômetros ao sudeste de Cabo Hatteras, na Carolina do Norte, e segue se aproximando do litoral dos EUA.

O ciclone, com ventos máximos sustentados de 120 quilômetros por hora se move em direção ao norte lentamente, a 11 quilômetros por hora, e se espera que perca ainda mais velocidade nas próximas horas.

Os meteorologistas preveem que Maria mudará de trajetória nesta quarta-feira rumo ao noroeste, o que o afastaria paulatinamente dos EUA.

Apesar da distância até o litoral, Maria é ainda um ciclone de grandes proporções, e seus ventos com força de furacão se estendem desde o seu centro até 165 km, e os ventos de tempestade tropical alcançam até 390 quilômetros.

No entanto, os especialistas preveem que o fenômeno se enfraquecerá nas próximas horas e pode regredir a tempestade tropical nesta quarta ou quinta-feira, longe assim da força de 280 km/hora que registrou quando devastou o Caribe, onde deixou um saldo de 50 mortos.

Por sua vez, Lee se fortaleceu nesta madrugada e seus ventos já alcançam os 155 quilômetros por hora, o que o transforma em um furacão de categoria 2 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5.

Apesar da sua periculosidade, Lee segue em águas abertas do Atlântico e a previsão é que ele não afetará áreas habitadas até que vá perdendo força na próxima semana, quando deve se dissipar próximo à costa da Irlanda.

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