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Manifestantes ocupam aeroporto e Hong Kong cancela todos os voos

População protesta contra uso de força pela polícia e na defesa da manutenção da autonomia perante a China

Aeroporto em Hong Kong: autoridade aeroportuária atribuiu os cancelamentos à grande quantidade de manifestantes que impediu que os passageiros pudessem realizar check-in (Tyrone Siu/Reuters)

Aeroporto em Hong Kong: autoridade aeroportuária atribuiu os cancelamentos à grande quantidade de manifestantes que impediu que os passageiros pudessem realizar check-in (Tyrone Siu/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de agosto de 2019 às 08h26.

Última atualização em 12 de agosto de 2019 às 08h32.

Pequim — As autoridades aeroportuárias de Hong Kong cancelaram todos os voos nesta segunda-feira, depois que milhares de manifestantes ocuparam o terminal do aeroporto internacional da cidade pelo quarto dia consecutivo.

A autoridade aeroportuária atribuiu os cancelamentos, que afetaram todos os voos a partir das 16h local (5h, em Brasília), a "uma grande quantidade de manifestantes que impediu que os passageiros pudessem realizar check-in" e interromperam "gravemente" o serviço.

Os acessos ao aeroporto foram tomados depois que os manifestantes se dirigiram até o local de ônibus, de acordo com o jornal "South China Morning Post".

O jornal aponta que as principais companhias aéreas deram ordens aos trabalhadores para que encerrem o trabalho antes da hora prevista devido a "preocupações de segurança".

Segundo o site "Hong Kong Free Press", os milhares de manifestantes que se reuniram hoje no aeroporto queriam protestar contra o uso da força pela polícia durante os eventos no fim de semana.

Este portal informou que uma pessoa foi ferida em um olho devido aos ataques da polícia, o que fez com que muitos manifestantes cobrissem os seus olhos hoje em sinal de protesto.

Por sua vez, os veículos de imprensa oficiais chineses asseguram que os manifestantes tinham lotado o terminal do aeroporto pelo quarto dia consecutivo.

No sábado, centenas de manifestantes também tomaram o terminal durante a noite, onde entregaram folhetos para tentar conscientizar os visitantes estrangeiros sobre a crise de Hong Kong.

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