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Manifestantes enfrentam a polícia na Ucrânia

Pessoas contrárias ao governo enfrentaram a polícia nos arredores do Parlamento

Ucrânia: manifestantes marcharam para o prédio do Parlamento numa manobra para manter a pressão sobre o presidente Viktor Yanukovich para que ele abra mão de parte dos poderes (Vlad Sodel/Reuters)

Ucrânia: manifestantes marcharam para o prédio do Parlamento numa manobra para manter a pressão sobre o presidente Viktor Yanukovich para que ele abra mão de parte dos poderes (Vlad Sodel/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 08h41.

Kiev - Milhares de manifestantes contrários ao governo enfrentaram a polícia nos arredores do Parlamento da Ucrânia nesta terça-feira, incendiando um caminhão da polícia e arremessando pedras no primeiro episódio real de violência na capital Kiev em mais de três semanas.

Os manifestantes marcharam para o prédio do Parlamento numa manobra para manter a pressão sobre o presidente Viktor Yanukovich para que ele abra mão de parte dos poderes presidenciais.

Mas quando eles foram impedidos de avançar por uma linha de caminhões cerca de 100 metros antes do prédio, os manifestantes atiraram pedras na polícia, disse uma testemunha da Reuters. Dois coquetéis molotov incendiaram dois caminhões.

A polícia respondeu disparando bombas de efeito moral dos caminhões e do topo do prédio para tentar dispersar a multidão.

A televisão ucraniana disse que cinco manifestantes se feriram no confronto. A informação não pôde ser imediatamente confirmada.

Dentro do Parlamento, líderes da oposição suspenderam os trabalhos ao bloquear os oradores e insistir que os parlamentares discutissem seu pedido por mudanças constitucionais que reduziriam os poderes de Yanukovich.

Yanukovich enfrenta os protestos de rua liderados pela oposição desde que desistiu de um pacto comercial com a União Europeia em novembro e optou por estreitar os laços com a Rússia, que dominava a Ucrânia na era soviética.

Líderes oposicionistas pressionam para que ele aceite restrições ao seu poder, o que permitira a eles formar um governo independente para encerrar os tumultos nas ruas, atualmente em seu terceiro mês, e salvar a economia do colapso.

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