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Manifestantes em Hong Kong usam a antiga bandeira colonial

Os manifestantes acusam o governo de fraqueza ante Pequim


	Danny Chan com a bandeira colonial da Grã-Bretanha em Hong Kong: os manifestantes utilizaram a bandeira colonial, provocando a irritação da China
 (Philippe Lopez/AFP)

Danny Chan com a bandeira colonial da Grã-Bretanha em Hong Kong: os manifestantes utilizaram a bandeira colonial, provocando a irritação da China (Philippe Lopez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 08h36.

Hong Kong - Dezesseis anos depois da devolução de Hong Kong a China, manifestantes que acusam o governo de fraqueza ante Pequim volta a utilizar a antiga bandeira colonial no ex-território britânico.

Dezenas de milhares de pessoas protestaram nos últimos meses contra o novo chefe de Governo, Leung Chun-ying, eleito em julho do ano passado por um comitê de 1.200 pessoas ligadas ao regime de Pequim.

Em várias ocasiões, os manifestantes utilizaram a bandeira colonial, provocando a irritação da China.

Os simpatizantes do novo chefe de Governo afirmam que ele deseja resolver os principais problemas sociais que afetam o território do sul da China, como os altos preços de moradia, o sistema de ensino e os hospitais lotados.

Mas os críticos alegam que Leung Chun-ying é uma marionete de Pequim. Em setembro, o governo de Hong Kong desistiu de impor cursos de patriotismo chinês nas escolas, depois da pressão popular, que considerava esta uma tentativa de submeter as crianças desta região semiautônoma à propaganda chinesa.

Para Danny Chan, criador da página no Facebook "Somos de Hong Kong, não chineses", portar um pequena bandeira da época colonial não quer dizer que se deseja o retorno da tutela britânica. Segundo ele, o território é agora menos atrativo do que era antes da devolução à China, em 1997.

"Nossa liberdade e todo o resto não param de diminuir desde 1997", afirmou o jovem de 26 anos.

O status de semiautonomia estabelecido em 1997 a Hong Kong garante a seus sete milhões de habitantes uma liberdade de expressão desconhecida no continente, como a de manifestação, segundo o princípio "um país, dois sistemas" vigente até 2047.

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