Mundo

Protestos contra assassinato de adolescente negro recomeçam

Manifestantes exigem a prisão do policial branco que matou a tiros um adolescente negro desarmado

Ativistas durante uma manifestação pela morte de Michael Brown, no centro de St. Louis (Adrees Latif/Reuters)

Ativistas durante uma manifestação pela morte de Michael Brown, no centro de St. Louis (Adrees Latif/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 21h10.

St. Louis - Mais de 100 manifestantes protestaram em St. Louis nesta terça-feira exigindo a prisão do policial branco que matou a tiros um adolescente negro desarmado na cidade norte-americana de Ferguson, no Estado do Missouri.

A morte de Michael Brown, de 18 anos, atraiu atenção mundial para a situação das relações inter-raciais nos Estados Unidos e evocou lembranças de outros casos semelhantes, como a morte a tiros do também adolescente negro Trayvon Martin, de 17 anos, na Flórida, em 2012.

Familiares e apoiadores de Brown celebraram sua vida na segunda-feira em um enterro com músicas em uma igreja do subúrbio de St. Louis e pediram paz e reformas na polícia.

A morte do jovem em 9 de agosto desencadeou duas semanas de manifestações, algumas delas violentas e com dezenas de prisões, nas quais os manifestantes exigiram que o policial Darren Wilson, de Ferguson, seja acusado do assassinato. ]

Nos últimos dias os protestos diminuíram.

Nesta terça-feira, mais de 100 pessoas percorreram alguns quarteirões entre a prefeitura de St. Louis e o edifício do tribunal federal, entoando as palavras "exaltados, esgotados, é hora de estar posicionado".

Os manifestantes, que ainda pedem a demissão dos líderes da polícia de Ferguson, foram impedidos de chegar ao tribunal por um grupo de policiais, a maioria em motos.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Países ricosPolítica no BrasilPreconceitosProtestosProtestos no mundoRacismo

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA