Protesto: em um primeiro balanço, o prefeito do município de Chacao havia informado nove feridos (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
EFE
Publicado em 5 de abril de 2017 às 08h57.
Última atualização em 5 de abril de 2017 às 08h58.
Caracas - O presidente da Assembleia Nacional (AN, parlamento) da Venezuela, o opositor Julio Borges, disse na terça-feira que a manifestação realizada em Caracas contra o Tribunal Superior de Justiça (TSJ) terminou com 42 feridos, um deles foi baleado, além de "vários detidos".
"Um homem de 39 anos foi ferido por arma de fogo, uma jovem que foi atropelada pela Guarda Nacional está com traumatismo em diferentes partes do corpo, oito pessoas com fraturas e mais de 32 feridos com contusões e pontos", disse Borges em entrevista coletiva, após o fim da manifestação.
A oposição disse que este balanço foi levantado com informações fornecidas por vários partidos que integram a aliança Mesa da Unidade Democrática (MUD) e com dados "recolhidos nos hospitais" da capital venezuelana.
"Sobre os presos, são números que nos passaram os diferentes partidos e, temos entre feridos e detidos mais de 50 pessoas, inclusive jornalistas, cinegrafistas que foram presos e estão no Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) neste momento", disse.
Entre os presos, segundo Borges, estão a secretária juvenil do partido Vinte, a ex-deputada María Corina Machado, outra mulher "e com eles há outras pessoas".
Em um primeiro balanço, o prefeito do município de Chacao, o opositor Ramón Muchacho, tinha informado através do Twitter nove feridos, um deles baleado e o restante com múltiplas lesões.
De acordo com o jornal local "Últimas Notícias", sete policiais também ficaram feridos.