Em 2010, a explosão de dois oleodutos na China provocou o vazamento de 1.500 toneladas de petróleo no mar, mas, segundo o Greenpeace o número pode ser 60 vezes maior (Liu Jin/AFP)
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2011 às 12h28.
Pequim - Um vazamento de petróleo que contaminou milhares de quilômetros quadrados no Golfo de Bohai (nordeste de China) se revelou mais importante do que o calculado, afirmou nesta sexta-feira a sociedade americana ConocoPhillips, que prometeu limpar a mancha negra antes do final de agosto.
A ConocoPhillips havia considerado que uma quantidade de 1.500 barris de petróleo e lodos contaminantes vazaram de duas plataformas que operam no mar em sociedade com estatal chinesa CNOOC.
Em um comunicado nesta sexta, a ConocoPhillips indicou que, de fato, o vazamento equivalem a mais de 2.100 barris.
"A ConocoPhillips Chine registra avanços importantes nas operações de limpeza", afirmou Georg Storaker, presidente da ConocoPhillips Chine.
A administração de Estado chinesa encarregada da gestão dos oceanos acusou no início de agosto a ConocoPhillips de demorar nas operações de limpeza.
O vazamento só foi divulgado semanas depois, agravando as possíveis consequências para a saúde humana e o meio ambiente.
Em julho de 2010, a explosão de dois oleodutos no nordeste da China provocou o vazamento de 1.500 toneladas de petróleo no mar, segundo o governo, mas, de acordo com o Greenpeace, o vazamento pode ter sido 60 vezes mais importante.