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Malvinas deve ser tema de debate na Cúpula das Américas

O tema deverá ser debatido pela cúpula de presidentes caso seja apresentado pela governante argentina Cristina Kirchner

As ilhas pertencem ao Reino Unido desde 1833, mas a Argentina reivindica sua soberania (NASA/AFP)

As ilhas pertencem ao Reino Unido desde 1833, mas a Argentina reivindica sua soberania (NASA/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 22h01.

Cartagena - O conflito das Malvinas será debatido na 6ª Cúpula das Américas por técnicos, chanceleres e pode chegar às reuniões de presidentes, confirmou nesta quarta-feira o governo colombiano.

''O tema das Malvinas vai ser abordado. Já foi levado para o nível técnico e com certeza será discutido pelos chanceleres na quinta-feira à tarde'', disse a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, María Angela Holguin em visita ao centro de imprensa da Cúpula, onde acontecerá no sábado e no domingo a reunião de chefes de Estado e de Governo.

Holguín acrescentou que o tema deverá ser debatido pela cúpula de presidentes caso seja apresentado pela governante argentina Cristina Kirchner. ''É um assunto muito importante para a Argentina. Avançaremos no tema e veremos como ajudar'', assegurou a ministra.

No dia 2 de abril deste ano, completou-se o 30º aniversário da ocupação das Ilhas Malvinas por tropas argentinas, uma guerra curta, mas sangrenta, que terminou em junho do mesmo ano com a rendição da do país sul-americano.

As ilhas pertencem ao Reino Unido desde 1833, mas a Argentina reivindica sua soberania.

Neste ano, o país redobrou sua ofensiva diplomática para pressionar o governo britânico a negociar uma solução para a disputa. O Reino Unido, no entanto, se nega a fazer concessão, apesar dos pedidos da ONU para uma saída negociada à disputa.

Antes de anunciar que não participaria da Cúpula em Cartagena, o presidente do Equador, Rafael Correa, emitiu uma resolução de apoio à reivindicação argentina. Correa decidiu não ir ao evento na Colômbia em apoio a Cuba, que não foi convidada.

Na cúpula, estará o Canadá, que tem como chefe de Estado a rainha Elizabeth II, representada por um governador geral. 

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