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Maldivas denunciam tentativa de assassinato de presidente

As autoridades maldivas anunciaram neste sábado a prisão de um cidadão do Sri Lanka por uma suposta tentativa de assassinato do presidente do país


	Ilhas Maldivas: "uma pessoa de 27 anos do Sri Lanka foi detida em 24 de outubro", diz ministro
 (foto/Creative Commons)

Ilhas Maldivas: "uma pessoa de 27 anos do Sri Lanka foi detida em 24 de outubro", diz ministro (foto/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2015 às 17h39.

Colombo - As autoridades maldivas anunciaram neste sábado a prisão de um cidadão do Sri Lanka por uma suposta tentativa de assassinato do presidente do país, Abdula Yameen, na terceira denúncia do tipo em pouco mais de um mês por parte do governo, que declarou o estado de emergência nesta semana.

"Uma pessoa de 27 anos do Sri Lanka foi detida em 24 de outubro. As investigações confirmaram que ela tinha planejado o ataque de um franco-atirador contra o presidente", disse à Agência Efe o ministro do Interior do país, Umar Naseer.

"Embora a arma do franco-atirador ainda não tenha sido encontrada, a polícia recuperou um telescópio e balas usadas para esses armamentos. Agora está provado que o suspeito sabia que seu alvo era o presidente", acrescentou o ministro.

Yameen declarou na quarta-feira o estado de emergência nas Maldivas por "ameaças" à segurança nacional, dois dias após a descoberta de uma suposta bomba perto da sede da presidência e um mês após uma explosão no navio presidencial que o governo denunciou como tentativa de assassinato.

A oposição acusou o governo de declarar emergência para "reprimir" um protesto "em massa" convocado para a sexta-feira a fim de pedir a libertação do ex-presidente Mohammed Nasheed, o primeiro eleito democraticamente e expulso do poder em 2012, e que atualmente está preso por um processo controverso.

O FBI (polícia federal americana), envolvido na investigação da explosão no navio presidencial - que deixou três pessoas levemente feridas, inclusive a primeira-dama - concluiu que não existiam provas de uma tentativa de homicídio contra o presidente.

Apesar disso, o governo mantém as denúncias e procedeu com a prisão de várias pessoas, inclusive o vice-presidente do país, Ahmed Adeeb.

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