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Mais enérgico, Obama ataca o 'novo e atualizado' Romney

Obama tentou mobilizar o eleitorado da Flórida, onde se encontra praticamente empatado em intenções de voto com Romney, após ter perdido terreno nos últimos dias


	Barack Obama: "O que esteve vendendo por quase um ano não funcionava, porque o povo entendeu que suas ideias não ajudarão à classe média", disse Obama 
 (Saul Loeb/AFP)

Barack Obama: "O que esteve vendendo por quase um ano não funcionava, porque o povo entendeu que suas ideias não ajudarão à classe média", disse Obama  (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2012 às 20h01.

Miami - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, adotou nesta quinta-feira na Flórida uma atitude mais enérgica e atacou seu rival, Mitt Romney, acusando-o de mudar suas posições para defender qualquer coisa que lhe permita ganhar as eleições do próximo dia 6 de novembro.

Perante um auditório de cerca de nove mil pessoas na Universidade de Miami, Obama tentou mobilizar o eleitorado da Flórida, onde se encontra praticamente empatado em intenções de voto com Romney, após ter perdido terreno nos últimos dias.

Essa perda de terreno foi atribuída em parte à sua atuação no debate entre os candidatos da semana passada, quando Obama saiu apontado como perdedor e foi criticado por mostrar certa apatia.

Talvez por isso seu discurso desta quinta-feira esteve cheio de alusões ao "novo e atualizado" Romney. Segundo disse, o republicano antes se descrevia como "rigorosamente conservador", enquanto agora está tentando convencer os eleitores que "estava brincando".

"O que esteve vendendo por quase um ano não funcionava, porque o povo entendeu que suas ideias não ajudarão à classe média. Portanto Mitt Romney aposta agora no que vocês apostam. De repente ama a classe média, o Medicare, os professores e, inclusive, as principais partes do Obamacare", comentou em tom irônico.

Como era de se esperar estando na Flórida, também se referiu à questão migratória e lembrou que graças às suas políticas dezenas de milhares de jovens imigrantes criados no país não serão deportados e poderão pedir licença de trabalho.

"Podem escolher se voltamos às políticas que nos introduziram na confusão que tínhamos há quatro anos ou seguir avançando nas políticas que estão nos tirando dela", concluiu o democrata. 

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