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Mais de mil terremotos já atingiram o Japão desde 11 de março

Dos abalos sísmicos registrados, 68 tiveram intensidade igual ou maior que 6 graus. Outros 408 sismos tiveram magnitude de pelo menos 5 graus na escala Richter

O desastre em 11 de março sacudiu o nordeste do país e gerou um devastador tsunami que deixou mais de 28 mil vítimas, segundo estimativas (Athit Perawongmetha/Getty Images)

O desastre em 11 de março sacudiu o nordeste do país e gerou um devastador tsunami que deixou mais de 28 mil vítimas, segundo estimativas (Athit Perawongmetha/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 06h57.

Tóquio - Mais de mil terremotos superiores a 4,5 graus na escala Richter já atingiram o Japão desde o grande terremoto que em 11 de março sacudiu o nordeste do arquipélago e gerou um devastador tsunami que deixou mais de 28 mil vítimas, entre mortos e desaparecidos.

Segundo dados do Instituto Geológico dos Estados Unidos, até as 17h desta quinta-feira (5h de Brasília) foram registrados no Japão pelo menos 1.001 tremores de mais de 4,5 graus.

Um porta-voz da Agência Meteorológica japonesa detalhou à Agência Efe que 408 sismos tiveram magnitude de pelo menos 5 graus na escala Richter, sendo que o número poderia ser multiplicado por dez se fossem levados em conta os tremores com pelo menos 4 graus.

Dos tremores registrados desde 11 de março, 68 tiveram intensidade igual ou maior que 6 graus, e outros cinco registraram pelo menos 7 graus, nível igual ao do terremoto que deixou cerca de 300 mil mortos no Haiti em janeiro de 2010.

O terremoto de 9 graus que há pouco mais de um mês sacudiu o nordeste japonês foi o mais forte no país desde o início das medições, há 140 anos, e gerou um grande tsunami com ondas de até 15 metros.

Mais de um mês após a catástrofe, o número de mortos é de 13.456, enquanto 14.851 pessoas seguem desaparecidas, segundo o último boletim policial.

A tragédia causou ainda uma grave crise nuclear na usina nuclear de Fukushima, onde os operários continuam trabalhando dia e noite para tentar resfriar os reatores da central e conter a radioatividade.

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