Mulheres e crianças caminham diante de hospital destruído em Alepo, norte da Síria (Miguel Medina/AFP)
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2013 às 10h50.
Mais de 80.000 pessoas, metade delas civis, morreram na Síria desde o início, em março de 2011, da revolta contra o regime do presidente Bashar al-Assad, anunciou neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
A revolta, que começou com manifestações pacíficas pedindo democracia, reprimidas violentamente, se transformou em uma guerra civil que, segundo a ONU, já deixou 4,2 milhões de deslocados e 1,4 milhão de refugiados.
O balanço de vítimas inclui 34.473 civis (entre eles 4.788 crianças e 3.049 mulheres), 16.687 rebeldes e desertores e 16.729 soldados.
Além disso, há 2.368 vítimas não identificadas e 12.000 informantes e milicianos favoráveis ao regime, segundo a ONG, cujos números são fornecidos por fontes médicas e militares.