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Mais de 700 peshmergas morreram na guerra contra o EI

Vítimas foram registradas em confrontos em várias províncias do Iraque, como Ninawa, Saladino, Kirkuk e Diyala, todas no norte do país


	Peshmergas: vítimas foram registradas em confrontos em várias províncias do Iraque
 (Yannis Behrakis/Reuters)

Peshmergas: vítimas foram registradas em confrontos em várias províncias do Iraque (Yannis Behrakis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 07h55.

Bagdá - Ao todo, 727 peshmergas morreram desde junho em confrontos com o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque, anunciou nesta quarta-feira o governo da região autônoma do Curdistão iraquiano.

Em comunicado, o chamado Ministério dos Peshmergas afirmou que, ao longo desses meses de luta, 3.564 combatentes curdos ficaram feridos. Outros 34 peshmergas continuam desaparecidos, segundo a nota do governo, divulgada pela imprensa curda.

As vítimas foram registradas em confrontos em várias províncias do Iraque, como Ninawa, Saladino, Kirkuk e Diyala, todas no norte do país.

As forças curdas, junto ao Exército iraquiano e com o respaldo dos bombardeios da coalizão internacional, tentam expulsar o EI das regiões que os extremistas dominaram em junho no norte e no centro do Iraque.

Em Ninawa, que faz fronteira com a região do Curdistão, os curdos estabeleceram uma dura resistência aos jihadistas e conseguiram grandes vitórias como a recuperação da represa de Mossul.

Os alertas dispararam em agosto, quando o EI chegou a estar a apenas 30 quilômetros de Erbil, capital da região autônoma, com a ocupação temporária da cidade de Majmur, em Ninawa.

Kirkuk é protegida pelos peshmergas desde 12 de junho, depois que o Exército iraquiano e a polícia abandonaram a cidade devido ao avanço dos jihadistas.

O Curdistão iraquiano também enviou um grupo de peshmergas ao enclave curdo sírio de Kobani, para ajudar a evitar que o EI conquiste a cidade.

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