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Mais de 60 países se reúnem para aprimorar estratégia contra EI

A expectativa é que o representante dos Estados Unidos apresente no encontro "novas ideias" sobre como combater o grupo jihadista

EI: há quase um mês, o Pentágono apresentou à Casa Branca uma lista de opções para acelerar a luta contra os jihadistas do EI (Muhammad Hamed/Reuters)

EI: há quase um mês, o Pentágono apresentou à Casa Branca uma lista de opções para acelerar a luta contra os jihadistas do EI (Muhammad Hamed/Reuters)

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EFE

Publicado em 22 de março de 2017 às 13h28.

Washington - Mais de 60 ministros das Relações Exteriores e representantes de países e organizações regionais se reúnem nesta quarta-feira em Washington para aprimorar a estratégia da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI), no primeiro encontro desse grupo desde a chegada de Donald Trump ao poder.

A reunião, presidida pelo secretário de Estado americano, Rex Tillerson, conta com a participação de ministros e representantes dos 68 países e organizações que integram a coalizão.

Espera-se que Tillerson apresente no encontro "novas ideias" sobre como combater o grupo jihadista, segundo adiantou esta semana o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner.

"Esta será a primeira vez que a coalizão se reúne em seu conjunto desde setembro de 2014", explicou Toner aos jornalistas ontem.

Participam da reunião, entre outros, o primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, que na última segunda-feira se reuniu com Trump em Washington; e o secretário-geral da Otan, o norueguês Jens Stoltenberg.

Há quase um mês, o Pentágono apresentou à Casa Branca uma lista de opções para acelerar a luta contra os jihadistas do EI na Síria e no Iraque, como tinha solicitado Trump ao chegar ao poder.

Desde então, a Casa Branca teve tempo para avaliar o documento com planos e alternativas para combater o grupo jihadista no Iraque e na Síria, onde o EI goza de autonomia e território apesar da campanha militar dos EUA e mais de dois anos de bombardeios aéreos.

Segundo a imprensa americana, esse plano poderia incluir um aumento dos limites das forças americanas que podem atuar na região e uma intensificação dos bombardeios aéreos.

O chefe do Comando Central, o general Joseph Votel, sugeriu em fevereiro que poderia ser necessário um aumento no número de tropas americanas na Síria (onde há uns 500 membros das forças especiais) para apoiar as operações no terreno de milícias aliadas e facilitar a tomada de Al Raqqa, a capital 'de facto' do EI.

Até o momento, os Estados Unidos posicionaram 5 mil soldados no Iraque para oferecer treinamento e assistência às tropas curdas e iraquianas, que retomaram parte do território que os jihadistas tinham conquistado em 2014, entre eles a maior parte de Mossul, a segunda cidade mais importante do país.

Desde meados de 2014, os Estados Unidos realizaram mais de 14.500 ataques aéreos na Síria e no Iraque como parte de uma coalizão internacional liderada pelo Pentágono.

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