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Mais de 2,1 mil soldados dos EUA já morreram no Afeganistão

O Departamento de Defesa dos EUA afirmou que 13 anos após a invasão no Afeganistão, morreram no país 2.143 soldados norte-americanos


	Soldados americanos no Afeganistão: de acordo com o Pentágono, na guerra mais longa da história dos EUA morreram 2.143 soldados e 19.334 ficaram feridos
 (Patrick Baz/AFP)

Soldados americanos no Afeganistão: de acordo com o Pentágono, na guerra mais longa da história dos EUA morreram 2.143 soldados e 19.334 ficaram feridos (Patrick Baz/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 13h15.

Washington - O Departamento de Defesa dos EUA afirmou nesta segunda-feira que 13 anos após o lançamento da "Operação Liberdade Perdurável" e da invasão no Afeganistão como resposta aos ataques terroristas de setembro de 2001, morreram no país 2.143 soldados norte-americanos e mais de 54 mil militares ainda permanecem no local.

De acordo com o Pentágono, na guerra mais longa da história dos EUA morreram 2.143 soldados e 19.334 ficaram feridos.

Diversos cálculos apontam que o conflito custou ao país cerca de US$ 6 bilhões.

A campanha começou com o envio de pequenos contingentes de forças especiais que se aliaram com as facções anti-talibãs no norte do Afeganistão e logo derrubaram o regime que era amparado por Osama bin Laden e a rede Al Qaeda.

A ação militar aberta começou em 7 de outubro de 2001 com ataques aéreos e de mísseis e a chegada gradual de uma força de aproximadamente 20 mil soldados dos Estados Unidos e seus aliados.

O presidente dos EUA, Barack Obama, que em 2009 ordenou uma escalada com o envio de mais 30 mil soldados, prometeu que no final de 2014 já não haverá tropas de combate no Afeganistão.

Embora o Pentágono tenha indicado que reduzirá suas forças em cerca de 34 mil soldados no mês de fevereiro, o contingente que permanece à espera das ordens de retirada é o maior que houve no país asiático nos sete primeiros anos da guerra.

Os Estados Unidos e seus aliados, que em algum momento desta longa guerra em terras distantes tiveram até 800 bases militares, operam agora apenas com cem, e o impacto da intervenção internacional segue em dúvida enquanto os talibãs se preparam para um futuro sem estrangeiros.

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