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Mais de 100 sobrevivem a naufrágio na Austrália

O barco havia emitido um pedido de socorro durante a tarde para anunciar o naufrágio

Sobreviventes da embarcação que afundou com imigrantes que queriam chegar à Austrália (Juni Kriswanto)

Sobreviventes da embarcação que afundou com imigrantes que queriam chegar à Austrália (Juni Kriswanto)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 22h20.

Sydney - Três pessoas morreram e outras 110 foram resgatadas nesta sexta-feira (horário local), após o naufrágio de um barco com cerca de 200 imigrantes na costa da ilha australiana de Christmas, informaram autoridades.

"Temos 110 sobreviventes e três mortos confirmados", disse à AFP um porta-voz da Autoridade de Segurança Marítima Australiana (ASMA).

Mais cedo, o porta-voz da polícia do estado da Austrália Ocidental, Karl O'Callaghan, revelou que "as primeiras informações falam de 75 pessoas que morreram afogadas, mas insisto que são informações não confirmadas".

A embarcação, procedente do Sri Lanka, naufragou durante a tarde 120 milhas ao norte da ilha de Christmas (Natal), a 2.600 km das costas do noroeste da Austrália e a 300 km das costas da Indonésia.

O barco havia emitido um pedido de socorro durante a tarde para anunciar o naufrágio.

"Ao que parece, o barco transporta 200 pessoas", afirmou mais cedo uma fonte da Autoridade Australiana de Segurança Marítima.

Três navios da Marinha australiana e outras duas embarcações militares, assim como um avião Orion, foram enviados ao local.


A ilha de Christmas é um território australiano situado no Oceano Índico, a 2.600 km da costa noroeste da Austrália e a 300 km das costas indonésias.

Em dezembro de 2010, uma embarcação com emigrantes do Irã e Iraque bateu contra rochas e matou 50 pessoas.

Nas últimas 24 horas, vários barcos com emigrantes foram interceptados na zona, o que já havia provocado uma advertência do governo.

Desde janeiro, as autoridades australianas interceptaram 62 barcos que transportavam um total de 4.484 emigrantes, um recorde para um período de seis meses.

Os imigrantes, em sua maioria curdos, iraquianos ou iranianos, embarcam na Indonésia em barcos sobrecarregados e em péssimo estado.

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