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Mais 6 candidatos se apresentam para concorrer nas eleições

Mais seis novos candidatos apresentaram suas candidaturas às presidenciais marcadas para 3 de junho na Síria


	Bashar al-Assad concede entrevista: o presidente, no poder desde 2000, é um dos candidatos
 (Joseph Eid/AFP)

Bashar al-Assad concede entrevista: o presidente, no poder desde 2000, é um dos candidatos (Joseph Eid/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 10h43.

Beirute - Mais seis novos candidatos apresentaram nesta quarta-feira suas candidaturas às presidenciais marcadas para 3 de junho na Síria, anunciou o chefe do Parlamento, Mohammed al Laham, segundo a imprensa oficial do país.

Laham explicou que os candidatos apresentaram suas solicitações de registro no Alto Tribunal Constitucional, como estipula a lei.

Por enquanto, o único dado informado são os nomes dos candidatos: Mahmoud Khalil Halbuni, Mohammed Hassan al Kanan, Khaled Abdu al Kreidi, Bashir Mohammed al-Balah, Ahmad Hasun al Abud e Aiman Shadin Aisa.

Até o momento 17 nomes já apresentaram sua candidatura, entre eles o de duas mulheres.

O presidente Bashar al-Assad, que está no cargo desde julho de 2000, registrou sua candidatura há dois dias perante a Corte Constitucional para concorrerem a um terceiro mandato.

Apesar do grande número de postulantes, apenas sete cidadãos poderão concorrer, pois só serão válidas as candidaturas que obtenham o apoio de pelo menos 35 dos 250 deputados do parlamento unicameral, que podem votar em apenas uma pessoa.

Amanhã se encerra o prazo de registro de candidaturas. Cinco dias depois será publicado no Diário Oficial do Estado o nome dos candidatos definitivos que concorrerão às eleições.

A nova lei eleitoral, aprovada em março, permite pela primeira vez em décadas que vários candidatos se apresentem.

A legislação estabelece que os postulantes devem ter pelo menos 40 anos, possuir nacionalidade síria e ser filhos de pais sírios, além de não dispor de antecedentes criminais e não estar casados com um estrangeiro.

A lei estipula, além disso, que devem ter residido na Síria durante dez anos consecutivos contando desde a data de registro como candidatos, e não podem ter uma segunda nacionalidade.

Estes dois requisitos torna difícil para que grande parte dos opositores, que estão exilados, candidatem-se.

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