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Maioria do G20 concorda com culpa de Assad, diz Obama

Obama disse que a maioria dos líderes dos países do G20 concorda que o presidente sírio, Bashar al-Assad, é responsável pelo uso de gás venenoso contra civis


	Barack Obama: "a maioria da sala está confortável com a nossa conclusão de que Assad, o governo Assad, foi responsável por seu uso"
 (Getty Images)

Barack Obama: "a maioria da sala está confortável com a nossa conclusão de que Assad, o governo Assad, foi responsável por seu uso" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 14h42.

São Petersburgo - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que busca apoio nos EUA e no exterior para um ataque militar contra a Síria, disse nesta sexta-feira que a maioria dos líderes dos países do G20 concorda que o presidente sírio, Bashar al-Assad, é responsável pelo uso de gás venenoso contra civis.

Obama disse que pretende conversar com o público norte-americano sobre a Síria na terça-feira, enquanto o Congresso avalia o pedido do presidente por uma ação militar limitada na Síria.

Falando a repórteres durante a cúpula do G20, Obama afirmou que os líderes das maiores economias do mundo concordaram que armas químicas foram usadas na Síria e que a proibição de armas químicas internacional precisa ser ratificada.

No entanto, ele disse que havia discordância sobre o uso da força na Síria sem passar pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os Estados Unidos não tem conseguido obter a aprovação do Conselho de Segurança da ONU para uma ação militar contra a Síria, devido à oposição da Rússia, que possui poder de veto.

"A maioria da sala está confortável com a nossa conclusão de que Assad, o governo Assad, foi responsável por seu uso", disse Obama em coletiva de imprensa, acrescentando que o ponto é contestado pelo presidente russo, Vladimir Putin.

Alguns países acreditam que qualquer medida militar precisa ser decidida no Conselho de Segurança da ONU, uma visão que Obama disse não compartilhar.

"Dada a paralisia do Conselho de Segurança nesta questão, caso levemos a sério a manutenção da proibição do uso de armas químicas, é necessária então uma resposta internacional, e isso não virá através de uma ação do Conselho de Segurança", afirmou.

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