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Maiores e mais antigas espécies do planeta estão em declínio

De acordo com levantamento da IUCN, 34% dos cedros, ciprestes, abetos e outras plantas coníferas estão ameaçadas de extinção no mundo

Cedrus atlantica: nativo da Cordilheira do Atlas da Argélia e Marrocos agora está “em perigo” por pressão da indústria madeireira e ação de pragas (Wikimedia Commons)

Cedrus atlantica: nativo da Cordilheira do Atlas da Argélia e Marrocos agora está “em perigo” por pressão da indústria madeireira e ação de pragas (Wikimedia Commons)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 2 de julho de 2013 às 17h44.

São Paulo - Um novo levantamento da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), divulgado nesta terça-feira (2), indica uma redução preocupante das coníferas – os maiores e mais antigos organismos vivos do planeta.

De acordo com os resultados, 34% dos cedros, ciprestes, abetos e outras árvores com flores em forma de cones ou pinhas estão ameaçadas de extinção no mundo: um aumento de 4% desde a última avaliação abrangente, realizada em 1998.

Ao todo, 33 espécies de coníferas tiveram seu estado de conservação diminuido. Entre elas está um dos pinheiros mais plantados do mundo, o Califórnia Monterey (Pinus radiata), valorizado por seu rápido crescimento e pelas qualidades do pinhão.

A árvore passou de um estado “pouco preocupante” para a categoria utilizada para espécies “ameaçadas”. Abundante nos EUA e no Canadá, este pinheiro tem sido atacado por um fungo nos últimos 20 anos.

Outras espécies de coníferas previamente classificadas como “pouco preocupante”, como o cedro (Cedrus atlantica) nativo da Cordilheira do Atlas da Argélia e Marrocos, agora está “em perigo” por pressão da indústria madeireira e por ação de diversas pragas.

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