Aberto em 1998, parque ocupa uma área de 455 mil m2 na zona oeste do Rio de Janeiro (Google Maps/ Reprodução)
Vanessa Barbosa
Publicado em 3 de outubro de 2011 às 23h57.
São Paulo - O maior parque aquático do Rio de Janeiro foi interditado nesta segunda feira por utilizar em suas piscinas água pirateada. De acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), os oito poços artesianos utilizados pelo parque Rio Water Planet foram lacrados por falta de outorga – documento que autoriza a captação de água.
Cada um dos poços fornece, em média, 5 mil litros de água por hora. Além disso, os fiscais do órgão constataram o despejo irregular de esgoto na rede pluvial de água na zona oeste do município fluminense, o que é ilegal, uma vez que existe uma rede de esgoto na região, a Cedae.
“É um crime ambiental inaceitável e ainda coloca em risco as pessoas já que não há estudo da análise da água”, afirmou em nota à imprensa Marilene Ramos, presidente do Inea.
Aberto em 1998, o Rio Water Planet será multado por crime ambiental pela utilização sem licença de recursos hídricos. O valor da multa ainda não foi definido, mas poderá variar entre R$ 5 mil e R$ 1 milhão, de acordo com a legislação ambiental.
Notificado, o parque exibe em sua página na web a informação de que está fechado, sem explicar os motivos. Mesmo assim, a venda de ingressos online continua ativa.