Mundo

Maior grupo de narcotráfico da Colômbia cessa ações armadas

A organização afirmou que a decisão é parte dos "esforços e compromissos para contribuir com uma paz integral, total e duradoura"

Violência: grupo anunciou o fim das ações "a partir de 13 de dezembro do atual ano" (iStock/Thinkstock)

Violência: grupo anunciou o fim das ações "a partir de 13 de dezembro do atual ano" (iStock/Thinkstock)

A

AFP

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 09h31.

O Clã do Golfo, principal grupo de narcotráfico da Colômbia, anunciou o fim de suas ações armadas, em um esforço para que o país alcance a paz "completa", após meio século de conflito armado.

"Declaramos um cessar unilateral de ações militares ofensivas em todo o território nacional a partir de 13 de dezembro do atual ano", afirma um comunicado divulgado pelas Autodefesas Gaitanistas da Colômbia (AGC), o braço armado do grupo criminoso.

A organização afirmou que a decisão é parte dos "esforços e compromissos para contribuir com uma paz integral, total e duradoura".

O governo do presidente Juan Manuel Santos não considera o Clã do Golfo, criado por remanescentes de grupos paramilitares de ultradireita desmobilizados em 2006, um ator político por dedicar-se principalmente ao narcotráfico e à mineração ilegal.

Mas em outubro apresentou ao Congresso um projeto para que o envio coletivo dos grupos criminosos à justiça, uma medida que reduz as penas e permite a manutenção de parte dos bens.

O grupo é liderado por Dairo Antonio Úsuga, conhecido como Otoniel, o homem mais procurado da Colômbia e por quem o governo dos Estados Unidos oferece uma recompensa de cinco milhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:ArmasColômbiaTráfico de drogasViolência urbana

Mais de Mundo

Trump nomeia Chris Wright, executivo de petróleo, como secretário do Departamento de Energia

Milei se reunirá com Xi Jinping durante cúpula do G20

Lula encontra Guterres e defende continuidade do G20 Social

Venezuela liberta 10 detidos durante protestos pós-eleições