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Maior cidade da Índia, Mumbai proíbe produtos de plástico descartáveis

A proibição vale para a fabricação, uso, venda e distribuição de materiais de plástico de uso único

Coleta de plástico para reciclagem em favela de Mumbai, na Índia. (Daniel Berehulak/Getty Images)

Coleta de plástico para reciclagem em favela de Mumbai, na Índia. (Daniel Berehulak/Getty Images)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 25 de junho de 2018 às 17h08.

Última atualização em 28 de junho de 2018 às 10h40.

São Paulo - No começo deste mês, a Índia anunciou planos para eliminar, até 2022, o uso de artigos plásticos de uso único, como copos, pratos e talheres descartáveis. E o país não está para brincadeiras. Prova disso é a nova lei que entrou em vigor no último sábado (23) na capital e maior cidade do país, Mumbai.

A proibição vale para a fabricação, uso, venda e distribuição de materiais plásticos de uso único, que incluem sacolas, pratos, garrafas PET e produtos feitos de poliestireno (o tipo mais conhecido é o isopor).

Atualmente, o uso de plástico na Índia é de cerca de 11 quilos por pessoa a cada ano, uma taxa pequena comparada aos 109 quilos de plásticos consumidos por um morador dos Estados Unidos.

A lei se aplica a todo o estado de Maharashtra, o segundo maior do país, e causou uma queda de 50 por cento nos negócios devido à falta de embalagens, segundo o site Mumbai Mirror. No lugar do plástico, as autoridades indianas recomendam o uso de materiais de pano, papel e lona.

Porém, muitos comerciantes desconhecem quais tipos de sacolas alternativas são permitidas e temem sofrer penalizações. Aqueles que forem apanhados com sacolas plásticas, copos ou garrafas podem enfrentar penas de 5.000 rúpias (2820 reais), se for o primeiro delito, e de até 25.000 rúpias (1.387 reais) e três meses de prisão, em caso de reincidência.

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