Mundo

Mãe de atirador pediu que babá nunca tirasse os olhos dele

Ryan Kraft, que agora vive na Califórnia, explicou à rede de televisão "CBS" que Nancy pediu que "sempre observasse Adam de perto e que nunca lhe desse as costas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 13h06.

Nova York - Nancy Lanza, a mãe do jovem que na sexta-feira passada cometeu um dos piores massacres maciços na história recente dos Estados Unidos, pediu a um homem que trabalhava como babá de Adam que nunca deixasse de prestar atenção no menino.

Ryan Kraft, que agora vive na Califórnia, explicou à rede de televisão "CBS" que Nancy pediu que "sempre observasse Adam de perto e que nunca lhe desse as costas, inclusive para ir ao banheiro ou algo assim".

Kraft explicou que na época tinha 14 ou 15 anos, e que Adam teria 9 ou 10 anos e lembrou que o menino era muito inteligente, mas calado e introvertido.

"Quando fazia algo, fora construir com Lego ou jogar videogames, estava realmente concentrado. Era como se estivesse em seu próprio mundo".

Ryan Kraft, que após estudar em Newtown (Connecticut) passou à universidade e depois foi morar em Formosa Beach, no sul da Califórnia, afirmou que Nancy Lanza tratava seus filhos muito bem e se esforçava para dar uma boa vida a eles.

No entanto, não explicou por que uma mãe que pede para não dar as costas a seu filho pequeno mantinha um arsenal em casa e inclusive levava Adam para práticas de tiro.

Kraft disse que após conhecer as notícias do tiroteio, começou a tremer e não conseguia pensar em nada, mas que depois decidiu fazer algo e arrecadar fundos para ajudar as crianças de Newtown a se recuperarem do trauma. 

Acompanhe tudo sobre:CriançasEstados Unidos (EUA)MassacresPaíses ricos

Mais de Mundo

Caixas-pretas de avião da Embraer que caiu no Cazaquistão são encontradas

Morre o ex-primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aos 92 anos

Israel mata membros do alto escalão do braço armado do Hamas na Cidade de Gaza

Lavrov diz que os EUA devem dar “primeiro passo” para restaurar o diálogo com a Rússia