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Maduro volta a convoca partidos de oposição para dialogar

O presidente Nicolás Maduro chamou a Mesa da Unidade Democrática (MUD) para uma conferência


	Nicolás Maduro: "Pela quinta vez, refaço meu chamado de diálogo", disse o presidente da Venezuela durante um evento
 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Nicolás Maduro: "Pela quinta vez, refaço meu chamado de diálogo", disse o presidente da Venezuela durante um evento (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 21h52.

Bogotá - Em dia de protestos de médicos hoje (10) em Caracas, capital da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro voltou a convocar os partidos de oposição que ainda não estão dialogando com o governo.

Ele chamou a Mesa da Unidade Democrática (MUD) para uma conferência.

"Pela quinta vez, refaço meu chamado de diálogo", disse durante um evento. Maduro também declarou que a estabilidade da América do Sul e de grande parte do continente depende da situação na Venezuela.

Quase um mês depois do primeiro protesto nacional estudantil, feito no dia 12 de fevereiro, o governo do país faz conferências de paz com setores da sociedade e grupos políticos nacionais e regionais. Mas a MUD, da qual faz parte o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, se recusa a participar de conversas enquanto o governo não libertar a todos os presos após as manifestações e não for definida uma agenda de conversação.

Maduro declarou que o governo acredita estar controlando os atos de vandalismo e as barricadas feitas em algumas cidade dos estados de Táchira, de Mérida, de Carabobo, de Miranda e nas Ilhas de Margarita. Apesar disso, a Agência Brasil constatou em San Cristóbal, capital de Táchira, que ainda há resistência e que barricadas continuam a afetar o cotidiano da comunidade local.

O governo dialoga com alguns setores para tentar solucionar os problemas causados pelo desabastecimento e escassez de produtos, que segundo a população de algumas regiões e de Caracas, chegou aos piores níveis das últimas décadas. Hoje, Maduro recebeu os médicos que protestaram em celebração ao Dia Nacional do Médico no país e informou que 2,5 mil médicos comunitários concluíram cursos para trabalhar no país.

A população também reclama da falta de medicamentos e em farmácias e hospitais há escassez de alguns remédios e produtos hospitalares.

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