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Maduro reúne-se com Ban Ki-moon para tratar sobre Guiana

Presidente da Venezuela reuniu-se com o secretário-geral da ONU para tratar de disputa territorial com a Guiana


	Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon
 (REUTERS/Miraflores Palace)

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (REUTERS/Miraflores Palace)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2015 às 17h24.

Brasília - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reuniu-se hoje (28) com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, em Nova York, para tratar da disputa territorial que o país tem com a Guiana.

De acordo com o presidente venezuelano, Ban Ki-moon se comprometeu a enviar a Caracas uma comissão da Secretaria-Geral da ONU para promover o diálogo entre Venezuela e Guiana na disputa sobre Equisibo, uma região marítima onde a empresa norte-americana Exxon Mobil descobriu uma importante jazida de petróleo.

Em nota, o secretário-geral reiterou que a ONU está disposta a colaborar na solução da controvérsia territorial e a promover o diálogo entre os dois governos.

O governo da Guiana diz que sua soberania tem sido ameaçada e que a disputa territorial com o país vizinho representa uma ameaça à sua sobrevivência.

O projeto de exploração da Exxon Mobil a serviço da Guiana localiza-se em uma área, terrestre e marítima, de 159.500 quilômetros quadrados conhecida como Território Esequibo, cuja soberania é reclamada por Caracas e Georgetown.

A Guiana insiste que tem direitos sobre a região reclamada. A Venezuela se baseia no Acordo de Genebra, de 1966, segundo o qual a região ainda está por negociar.

A disputa territorial também foi exposta na Cúpula do Mercosul, realizada há duas semanas em Brasília.

Na ocasião, os presidentes da Guiana e Venezuela discordaram, durante sessão plenária dos chefes de Estado do Mercosul, sobre o entendimento de cada um em relação aos conflitos territoriais entre os dois países.

O presidente da Guiana, David Granger, fez um apelo ao bloco sul-americano para que se manifeste em apoio à integridade do território guianense.

Maduro, por sua vez, disse que Granger é um "grande provocador" e não reconhece a ajuda que vem recebendo nos últimos anos.

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