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Maduro não comparecerá à Assembleia Geral da ONU

O presidente venezuelano é alvo de sanções por parte dos Estados Unidos que, entre outras limitações, o proíbem de viajar ao território americano

Maduro: "Ele está muito ocupado com as eleições regionais, trabalhando em assuntos econômicos e a Constituinte" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Maduro: "Ele está muito ocupado com as eleições regionais, trabalhando em assuntos econômicos e a Constituinte" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de agosto de 2017 às 22h51.

Nações Unidas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não comparecerá à Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro, informou nesta sexta-feira o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza.

"(Maduro) está muito ocupado com as eleições regionais, trabalhando em assuntos econômicos e com a Assembleia Nacional Constituinte", disse Arreaza ao perguntado sobre a presença do governante em uma conferência na sede da ONU.

Maduro estava na primeira lista de nomes que compareceriam à Assembleia Geral divulgada pela ONU, junto a muitos outros chefes de Estado e governo que estarão em Nova York a partir do dia 19 de setembro.

O presidente venezuelano é alvo de sanções por parte dos Estados Unidos que, entre outras limitações, o proíbem de viajar ao território americano.

No entanto, Washington deixou claro que não colocaria obstáculos para a presença do líder venezuelano à Assembleia Geral da ONU, em virtude dos acordos com a organização para respeitar as visitas de representantes nacionais.

Maduro já se ausentou dessa grande reunião no ano passado. Na ocasião, a Venezuela foi representada pela então ministra de Relações Exteriores, Delcy Rodríguez.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve fazer sua primeira aparição na ONU durante a Assembleia Geral de setembro, segundo prevê a agenda.

Os EUA anunciaram nesta sexta-feira novas sanções contra a Venezuela em resposta à situação no país e a ações recentes do governo como o estabelecimento da Assembleia Nacional Constituinte, a qual Washington considera "ilegítima".

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