Mundo

Maduro diz que país está aberta à observadores eleitorais da ONU

Maduro insistiu que Guterres não precisa "passar por qualquer órgão burocrático" da ONU para enviar observadores eleitorais

Maduro: a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) decidiu boicotar as eleições presidenciais (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Maduro: a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) decidiu boicotar as eleições presidenciais (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

A

AFP

Publicado em 9 de março de 2018 às 21h34.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, declarou nesta sexta-feira que o secretário-geral da ONU, António Guterres, poderá designar uma missão de observadores para as eleições presidenciais de 20 de maio.

"Confirmo ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que os regulamentos das Nações Unidas lhe facultam designar comissões de observação eleitoral para qualquer processo", disse Maduro em um comício em Caracas.

O porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, afirmou na quinta-feira que Guterres "não pode enviar o pessoal das Nações Unidas para observar eleições sem um aval específico da Assembleia Geral ou do Conselho de Segurança".

Maduro insistiu que Guterres não precisa "passar por qualquer órgão burocrático" da ONU para enviar observadores eleitorais às eleições antecipadas, nas quais tentará a reeleição para permanecer no poder até 2025.

Segundo o líder venezuelano, na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança "há uma operação dirigida pelo departamento (americano) de Estado para que não se envie uma missão de observação eleitoral".

A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) decidiu boicotar as eleições presidenciais, após o fracasso das negociações sobre garantias eleitorais.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesNicolás MaduroONUVenezuela

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA