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Maduro diz que não promulga Anistia por proteger criminosos

O chefe de Estado venezuelano fez o comentário durante encontro com trabalhadores do setor de educação no palácio presidencial


	Nicolás Maduro: “Estão aprovando uma lei para proteger assassinos, criminosos, narcotraficantes e terroristas”, disse Maduro
 (Reuters)

Nicolás Maduro: “Estão aprovando uma lei para proteger assassinos, criminosos, narcotraficantes e terroristas”, disse Maduro (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 08h39.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou nessa terça-feira (29) que não vai promulgar a Lei de Anistia, aprovada pelo Parlamento, onde a oposição ao governo tem maioria, por considerar que ela tem como objetivo proteger criminosos.

“Estão aprovando uma lei para proteger assassinos, criminosos, narcotraficantes e terroristas”, disse Maduro, acrescentando que leis para amparar terroristas e criminosos não passarão. "Por aqui não passam, façam o que fizerem”.

O chefe de Estado venezuelano fez o comentário durante encontro, transmitido obrigatoriamente pela rádio e televisão, com trabalhadores do setor de educação no palácio presidencial de Miraflores, no dia em que a Assembleia Nacional discutiu a lei.

A ordem do dia do plenário foi alterada para retomar o debate do projeto de Lei de Anistia, aprovado em fevereiro. A discussão foi iniciada sob críticas da bancada chavista (leal ao governo), que qualificou o projeto como “lei de amnésia criminal”.

“Esta lei pretende lançar as bases da reconciliação nacional”, afirmou a deputada Delsa Solórzano, durante o debate de votação de cada um dos 29 artigos do projeto.

O texto prevê a libertação de 76 prisioneiros políticos e a anistia de centenas de venezuelanos “perseguidos e exilados” devido à sua oposição ao poder chavista, que dirige a Venezuela há 17 anos, declarou a deputada.

A lei pretende beneficiar principalmente um grupo detido durante os protestos contra o presidente da Venezuela, no início de fevereiro de 2014, liderado por Leopoldo López, condenado a quase 14 anos de prisão pela violência ocorrida em um desses dias.

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