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Maduro defende legalidade de eleição Constituinte na Venezuela

Presidente da Venezuela classificou as acusações de fraude nas eleições como parte de um esforço de opositores para manchar uma votação limpa

Nicolás Maduro: "este processo eleitoral não mancha ninguém, porque é um processo eleitoral transparente, auditado antes, durante e depois do processo eleitoral" (Palácio Miraflores/Divulgação/Reuters)

Nicolás Maduro: "este processo eleitoral não mancha ninguém, porque é um processo eleitoral transparente, auditado antes, durante e depois do processo eleitoral" (Palácio Miraflores/Divulgação/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 09h25.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, minimizou na quarta-feira as denúncias de irregularidades nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte no domingo, classificando-as de parte de um esforço de opositores para manchar uma votação limpa.

"Este processo eleitoral não mancha ninguém, porque é um processo eleitoral transparente, auditado antes, durante e depois do processo eleitoral", afirmou Maduro, ao lado de parlamentares eleitos para a Constituinte.

A empresa que fornece as máquinas de votação para a Venezuela disse que os dados oficiais de comparecimento na eleição da Constituinte, de 8,1 milhões de votos, foram manipulados para aumentar a contagem em pelo menos 1 milhão de votos.

Maduro também criticou uma reportagem da Reuters que apontou que documentos internos do Conselho Nacional Eleitoral mostraram que até as 17h30 (horário local) de domingo apenas 3,7 milhões de pessoas haviam votado na polêmica eleição.

Segundo os dados oficiais, o total de eleitores chegou a 8,1 milhões até as 19h, quando as urnas foram fechadas, o que significaria um improvável aumento abrupto na última hora de votação.

"Nós mantemos a nossa reportagem", disse o chefe de Comunicação da Reuters, Abbe Serphos, por e-mail.

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