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Maduro decreta luto na Venezuela pela morte de Mandela

O presidente venezuelano classificou o ex-presidente da África do Sul como "gigante" e lamentou sua morte


	Nelson Mandela durante visita a Paris em 7 de junho de 1990: Mandela morreu hoje aos 95 anos de idade em companhia de sua família
 (Michel Clement/AFP)

Nelson Mandela durante visita a Paris em 7 de junho de 1990: Mandela morreu hoje aos 95 anos de idade em companhia de sua família (Michel Clement/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 22h26.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou nesta quinta-feira três dias de luto no país pela morte do líder sul-africano Nelson Mandela, a quem qualificou de "gigante".

"Em homenagem ao Gigante Nelson Mandela decidi, em nome de toda Venezuela, decretar três dias de luto em toda a Pátria de Bolívar e Chávez!", anunciou Maduro em sua conta no Twitter.

Mandela morreu hoje aos 95 anos de idade em companhia de sua família, meses após ter sido internado em estado grave por uma recaída de uma infecção pulmonar.

Em outra mensagem, Maduro lembrou que a morte de Mandela aconteceu no dia em que completam nove meses da morte do presidente Hugo Chávez.

"Há nove meses da partida do nosso comandante,hoje se vai outro Gigante dos Povos do Mundo. Madiba viverás para sempre", disse Maduro, referindo-se a Mandela pelo nome de seu clã e como é chamado carinhosamente na África do Sul.

"#NelsonMandela Até a vitória sempre, líder dos povos que lutam, a partir da Venezuela te enviamos nosso Amor", afirmou em um terceiro tweet.

No último mês de junho, quando completaram 49 anos da condenação à prisão perpétua do ex-presidente sul-africano, Maduro tinha enviado uma saudação "revolucionária" a Mandela e tinha assegurado que orava pela sua vida.


Nessa ocasião, o líder considerou Mandela "um grande lutador humanista, antirracista" que enfrentou o colonialismo e o imperialismo.

A oposição venezuelana também manifestou seu pesar pela morte do líder sul-africano, e destacou, através de um comunicado, sua "coragem e liderança" e o considerou "uma referência universal da luta pacífica pelos valores da liberdade, igualdade e tolerância".

"A Mesa da Unidade Democrática, que representa na Venezuela os ideais de democracia, justiça, convivência livre de rancores e ressentimentos, sem divisões, exclusões nem discriminações, vê em Nelson Mandela um exemplo, um guia e uma inspiração para todos os povos que aspiram viver em liberdade e progredir em paz", afirmou o comunicado.

Em uma pausa no encerramento da campanha para as eleições municipais deste domingo no país, o líder opositor Henrique Capriles também lembrou Mandela.

"Morreu um exemplo para o mundo. Mandela! Símbolo de luta contra o apartheid,que Deus o tenha em sua glória e nunca esqueçamos seu legado", disse na sua conta no Twitter. 

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