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Maduro cortará eletricidade da Venezuela 18 horas por semana

Governo da Venezuela já havia anunciado racionamento; capital Caracas está incluída na decisão

Sem luz, família usa velas para ilunimar cozinha de sua casa em Caravas, Venezuela no dia 12 de março de 2019 (Eva Marie Uzcategui/Getty Images)

Sem luz, família usa velas para ilunimar cozinha de sua casa em Caravas, Venezuela no dia 12 de março de 2019 (Eva Marie Uzcategui/Getty Images)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2019 às 11h36.

Última atualização em 5 de abril de 2019 às 11h37.

Caracas — O Governo de Nicolás Maduro divulgou nesta sexta-feira, 5, o cronograma de racionamento de energia elétrica aplicada na Venezuela, com exceção de Caracas e de outros três estados, segundo o qual os cidadãos ficarão sem luz pelo menos 18 horas por semana.

O ministério de Energia Elétrica e a estatal Corporación Eléctrica (Corpoelec) projetaram um esquema que divide 20 dos 23 estados do país em cinco setores, que em diferentes horários serão submetidos ao chamado "plano de administração de carga", que neste caso se trata de cortes de energia diários de três horas.

Segundo este plano, um dia por semana cada setor contará com o fornecimento de energia 24 horas.

A medida de racionamento exclui o estado de Vargas, próximo a Caracas e onde fica o principal aeroporto da Venezuela; Amazonas e Delta Amacuro, regiões de fronteira e afastadas da capital.

Maduro anunciou no domingo passado a implementação do racionamento que durará 30 dias, mas só nesta sexta-feira foram conhecidos os detalhes do cronograma.

Os cortes programados de luz são a resposta do Governo à crise de energia elétrica atravessada pelo país desde o dia 7 de março quando iniciou uma sequência de blecautes que paralisou a Venezuela durante pelo menos 11 dias. No começo da semana, Maduro anunciou que haveria racionamento.

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