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Maduro faz juramento como presidente reeleito na Assembleia Constituinte

Maduro assumiu o cargo em cerimônia na Assembleia Nacional Constituinte (ANC), que era prevista para acontecer em janeiro de 2019 no Parlamento

Maduro: o presidente venezuelano foi reeleito no domingo (20) com 6 milhões de votos (Marco Bello/Reuters)

Maduro: o presidente venezuelano foi reeleito no domingo (20) com 6 milhões de votos (Marco Bello/Reuters)

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AFP

Publicado em 24 de maio de 2018 às 14h56.

Última atualização em 24 de maio de 2018 às 15h19.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prestou juramento nesta quinta-feira (24) como chefe de Estado reeleito perante a Assembleia Constituinte, apesar de seu segundo mandato de seis anos começar a valer de fato em 10 de janeiro de 2019.

"Juro ante este poder Constituinte plenipotenciário, ante a Constituição (...) ante o povo da Venezuela cumprir e fazer cumprir a Constituição e levar adiante todos as mudanças revolucionárias", disse Maduro, em sessão solene.

No poder desde 2013, o governante socialista explicou que essas reformas deverão conduzir a Venezuela "à paz, prosperidade e felicidade".

O juramento foi feito por Delcy Rodríguez, presidente da Assembleia Constituinte, que adiantou para o último domingo as eleições tradicionalmente realizadas em dezembro.

"Você jura fortalecer o caráter anti-imperialista e anti-oligárquico da revolução bolivariana e a natureza socialista deste processo de transformação profunda?", perguntou Rodriguez para Maduro, que reiterou a lealdade a seu falecido mentor, Hugo Chávez (1999-2013).

Antes do juramento, a Assembleia Constituinte aprovou por aclamação um decreto esclarecendo que o novo mandato terá início em 10 de janeiro.

"Deverá prestar juramento e tomar posse em 10 de janeiro de 2019", diz o texto.

De acordo com a Carta Magna de 1999, que está sendo reformada pela Assembleia Constituinte, o chefe de Estado eleito deve tomar posse nesse dia perante a Assembleia Nacional (Legislativo).

No entanto, o Parlamento de maioria opositora foi declarado há mais de dois anos em desacato pelo Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), que, consequentemente, considera todas as suas decisões nulas e sem efeito.

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