Após o apagão que atingiu Caracas e 22 dos 23 estados venezuelanos, Maduro, apontou os Estados Unidos como responsáveis pela pane elétrica (Manaure Quintero/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 10 de março de 2019 às 09h52.
Última atualização em 10 de março de 2019 às 09h54.
Após o apagão que atingiu Caracas e 22 dos 23 estados venezuelanos, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apontou os Estados Unidos como responsáveis pela pane elétrica que atingiu o país. Segundo ele, o objetivo é desestabilizar seu governo por meio de sabotagem cibernética.
Maduro disse que os "ataques cibernéticos" ocorreram desde o dia 7 por intermédio de pessoas infiltradas na empresa estatal de energia Corpoelec. Para ele, as ações se assemelham a atos de guerra.
O venezuelano disse que os Estados Unidos subestimam o povo venezuelano. Ele afirmou que haverá reações. "[Haverá] uma resposta esmagadora e patriotas que amam e defender com coragem, o nosso país", afirmou.
Maduro elogiou os trabalhadores de serviços de energia pelo sacrifício que fizeram em restaurar o serviço elétrico.
Em meio ao apagão, houve ontem (9) protestos em Caracas e várias cidades venezuelanas contra e a favor do governo. Simpatizantes de Juan Guaidó, autodeclarado presidente da Venezuela, foram às ruas, assim como os de Maduro.