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Maduro anuncia prisão de supostos chefes da "insurgência armada"

O presidente venezuelano já tinha denunciado ontem que nas fileiras da oposição política há uma "insurgência armada" e "antipopular" contra seu governo

Maduro: "Foram capturados quatro importantes chefes dos bandos armados daqui do leste do Caracas" (foto/Reuters)

Maduro: "Foram capturados quatro importantes chefes dos bandos armados daqui do leste do Caracas" (foto/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de maio de 2017 às 16h15.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta quinta-feira que foram capturados quatro supostos chefes de grupos armados do leste de Caracas que, segundo afirmou, dirigem uma "insurgência armada" nas fileiras da oposição contra o Estado e a sociedade venezuelana.

"Foram capturados quatro importantes chefes dos bandos armados daqui do leste do Caracas e, além disso, neste momento estão sendo realizados os respectivos procedimentos e foram apreendidas armas, bombas, fuzis", indicou o presidente através de um contato telefônico com um ato do governante Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV).

Na ligação transmitida pela emissora estatal "VTV", Maduro assegurou que as autoridades venezuelanas estão "desmembrando" importantes grupos que encabeçam esta insurgência.

O presidente venezuelano já tinha denunciado ontem que nas fileiras da oposição política há uma "insurgência armada" e "antipopular" contra seu governo.

A isto acrescentou hoje que a oposição tenta deter o processo constituinte que ele decidiu iniciar e responsabilizou o presidente da Assembleia Nacional, o opositor Julio Borges, por suscitar a violência e depois viajar aos Estados Unidos.

"Para lá se foi Julio Borges, apelou à violência e se foi para Washington, lá, com o lixo Luis Almagro (secretário-geral da Organização de Estados Americanos), pedindo sanções contra a Venezuela. Como se chama isso? Traição à pátria", criticou Maduro.

O chefe de Estado venezuelano fez na segunda-feira um chamado ao poder "constituinte originário" para que se convoque uma Assembleia Nacional Constituinte, ao apontar que não há outra alternativa para atingir a paz no país e para vencer o "golpe de Estado" contra seu governo.

A oposição venezuelana, que já completou um mês de protestos na rua contra Maduro, rejeitou também esta convocação a um processo constituinte que se encarregaria de modificar a Carta Magna.

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