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Maduro ameaça punir companhias aéreas que reduzirem voos

Presidente afirmou que as empresas que decidirem deixar o país não voltarão a operar mais na Venezuela

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante uma conferência de imprensa no palácio Miraflores, em Caracas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante uma conferência de imprensa no palácio Miraflores, em Caracas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 20h44.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, avisou nesta sexta-feira que tomará medidas duras contra as companhias aéreas que reduzirem os voos para Caracas, e afirmou que as empresas que decidirem deixar o país não voltarão a operar mais na Venezuela.

A Avianca Holding informou as agências de viagem em Bogotá, segundo um comunicado ao qual a Reuters teve acesso na véspera, que cortará e suspenderá voos da Colômbia e Costa Rica para a Venezuela. Além disso, reduzirá o número de assentos disponíveis entre Lima e Caracas.

"À companhia aérea que reduzir, tomarei duras medidas. Companhia aérea que deixe o país, não volta enquanto nós formos governo, terão de derrubar-nos", disse Maduro em entrevista à imprensa.

"Digo aos donos das companhias aéreas internacionais, quem se for deste país nesta conjuntura, até novo aviso não volta a este país." O presidente afirmou que elas serão substituídas por outras empresas aéreas, que, segundo afirmou, já se predispuseram a cobrir os voos da Venezuela para Colômbia, Panamá e outros destinos.

A Avianca disse que a partir de 20 de março reduzirá para um voo diário o trecho entre Bogotá e Caracas, que atualmente tem três voos diários.

A companhia suspenderá a partir de 7 de maio o trecho entre Bogotá e a cidade de Valência, no centro-oeste da Venezuela. Além disso, vai cancelar as rotas Caracas-San José-Caracas e a partir de 16 de março reduzirá a oferta de assentos no itinerário Caracas-Lima-Caracas, que passará a atender com aviões Embraer 190 com capacidade para 90 passageiros, em lugar dos Airbus 320, para 150.

A empresa tem pendentes 300 milhões de dólares para receber das autoridades cambiárias da Venezuela por vendas em bolívares.

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