Trump e Macron: a mudança climática é um dos temas sobre os quais os líderes divergem (Stephane Mahe/Reuters)
EFE
Publicado em 13 de julho de 2017 às 14h21.
Última atualização em 13 de julho de 2017 às 14h22.
Paris - O presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu nesta quinta-feira em Paris, com honras militares, o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, no início de uma visita de alto valor simbólico, que concluirá amanhã, depois que o governante americano assistir ao tradicional desfile da Queda da Bastilha.
Trump e sua esposa, Melania, foram recebidos pelo casal Macron na entrada do Palácio dos Inválidos. No interior do recinto e apenas na presença dos dois presidentes, a Guarda Republicana interpretou os respectivos hinos nacionais.
Os governantes francês e americano passaram em revista as tropas e prosseguirão a sessão com uma visita aos túmulos de Napoleão e do marechal francês Ferdinand Foch, comandante dos exércitos aliados na Primeira Guerra Mundial (1914-1919).
Antes do encontro, Trump, que chegou nesta sexta-feira a Paris, se reuniu na embaixada americana com responsáveis militares de seu país, enquanto a primeira-dama visitava o hospital Necker, onde falou com algumas crianças internadas.
O Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, será pela tarde o palco oficial da jornada, com uma primeira reunião em privado entre Macron e Trump, à qual, posteriormente, se juntarão seus principais assessores e que será concluída com uma entrevista coletiva conjunta.
Fontes oficiais francesas lembraram esta semana que os encontros de trabalho mantidos até agora por Macron e Trump em reuniões como a do G7 em Taormina (Itália) e do G20 em Hamburgo (Alemanha) foram "abertas, francas e construtivas".
Os dois governantes devem falar em Paris principalmente sobre a luta contra o terrorismo, mas não evitarão temas onde mantêm divergências, como a mudança climática.
Esta noite, os dois casais jantarão no restaurante Jules Verne da Torre Eiffel e assistirão amanhã ao desfile do feriado nacional da Queda da Bastilha, que neste ano lembra o centenário da entrada das tropas americanas na Primeira Guerra Mundial.