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Macron pede pelo fim imediato das hostilidades em Gaza

Presidente francês criticou a nova ofensiva realizada pelo governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu

Emmanuel Macron: presidente da França classificou os recentes bombardeios em Gaza como um "retrocesso dramático" (Ludovic Marin/AFP)

Emmanuel Macron: presidente da França classificou os recentes bombardeios em Gaza como um "retrocesso dramático" (Ludovic Marin/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 19 de março de 2025 às 13h52.

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O presidente da França, Emmanuel Macron, considerou nesta quarta-feira, 19, que a retomada dos bombardeios israelenses em Gaza constitui "um passo dramático para trás" e pediu o fim imediato das hostilidades e negociações "de boa fé".

"As hostilidades devem cessar imediatamente e as negociações devem ser retomadas de boa-fé", enfatizou Macron em uma declaração ao receber no Palácio do Eliseu o rei Abdullah, da Jordânia.

O mandatário francês advertiu que "não haverá solução militar para Israel em Gaza, assim como colonização, anexação ou deslocamento forçado não oferecem saída para o trauma de 7 de outubro" em 2023.

Desta forma ele lançou uma crítica à nova ofensiva realizada pelo governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que, por sua vez, alertou que os bombardeios de ontem em Gaza, que, segundo fontes palestinas, causaram mais de 400 mortes, são apenas "o começo".

Para o presidente francês, esta nova onda de bombardeios em Gaza "apesar dos esforços dos mediadores, constitui um retrocesso dramático. Dramático para os palestinos de Gaza, mais uma vez mergulhados no terror dos bombardeios", mas também "para as famílias dos reféns" e "para toda a região, que tenta se recuperar de mais de um ano de guerra".

Macron considerou que a vontade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reviver os chamados Acordos de Abraão está faltando "uma peça", que é o reconhecimento de um Estado palestino.

O rei Abdullah, por sua vez, também pediu que a comunidade internacional intervenha "imediatamente por um cessar-fogo", porque o novo bombardeio em Gaza torna a situação geral "extremamente perigosa".

O monarca também insistiu que a ajuda humanitária à Faixa deveria ser restaurada.

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