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Macron diz que 'nada está decidido' na França; Le Pen comemora e pede voto

Ele também pediu a todos os eleitores que atuem para "barrar a extrema-direita" e agradeceu o fato de que vários de seus rivais no primeiro turno já declararam voto no atual presidente, pedindo a derrota de Le Pen

Macron disse que a disputa será "decisiva" para a França e também para a Europa (AFP/AFP)

Macron disse que a disputa será "decisiva" para a França e também para a Europa (AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de abril de 2022 às 19h28.

Última atualização em 10 de abril de 2022 às 19h31.

O presidente da França, Emmanuel Macron, celebrou neste domingo o primeiro lugar no primeiro turno das eleições francesas, segundo várias projeções. Enfatizou, no entanto, que "nada está decidido".

Ele enfrentará a candidata de extrema-direita Marine Le Pen e pesquisas apontam que a disputa no segundo turno, em apenas duas semanas (dia 24), desenha-se bastante disputada, com vantagem estreita para o atual líder do país.

Macron disse que a disputa será "decisiva" para a França e também para a Europa.

Ele também pediu a todos os eleitores que atuem para "barrar a extrema-direita" e agradeceu o fato de que vários de seus rivais no primeiro turno já declararam voto no atual presidente, pedindo a derrota de Le Pen.

A candidata do partido Reagrupamento Nacional, por sua vez, celebrou, em discurso a correligionários, o fato de ter passado ao segundo turno da disputa presidencial da França.

Marine Le Pen afirmou ser a candidata da "justiça social e da proteção" dos cidadãos e disse que há duas visões opostas em jogo, a "injustiça e a desordem" com o atual presidente, Emmanuel Macron, e o projeto dela, "nacional e popular".

Ela aparece um pouco atrás de Macron nas pesquisas para o segundo turno, mas ela tem encurtado a distância.

Em sua fala neste domingo, Marine Le Pen disse que pretende ser "a presidente de todos os franceses", repetindo pontos de sua plataforma como a defesa de melhorias no sistema de saúde e no setor de habitação.

Também afirmou ser o nome que defende "a laicidade" do Estado e que protege os mais vulneráveis, além de pedir mudanças na legislação imigratória - a candidata é acusada de xenofobia por rivais.

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